Um leão-marinho-do-Sul foi encontrado morto em avançado estágio de decomposição, na Praia do Campeche, em Florianópolis, na terça-feira (2). O animal tinha 2,37 metros e pesava aproximadamente 250 quilos. De acordo com a Associação R3 Animal, este é o terceiro da espécie encontrado morto em 2022 na Capital.
O animal era macho, adulto e foi retirado da faixa de areia da praia com o auxílio de uma retroescavadeira, cedida pela prefeitura de Florianópolis.
O leão-marinho-do-Sul foi foi encaminhado para o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/R3 Animal), que fica localizado no bairro Rio Vermelho. O animal passará por uma necropsia para descobrir o motivo da morte.
O terceiro animal encontrado morto nas praias da Capital é da espécie Otaria flavescoss e utiliza costões da Ilha para descansar. No mês de junho, a associação encontrou o corpo de outro leão-marinho na Praia da Lagoinha do Norte. Conforme informado pela entidade, um exame de necropsia mostrou que o mamífero estava com pneumonia gravíssima.
Animais encontrados mortos em Florianópolis:
- 13/06/2022 – um macho adulto, 2,74 metros e 348 quilos, encontrado morto – Lagoinha do Norte;
- 16/06/2022 – um macho adulto, 2,30 metros e 168 quilos, encontrado morto – Beira-mar Norte;
Animal encontrado vivo, mas morreu após resgate
- 27/06/2022 – um macho adulto vivo, 1,98 metros e 160 quilos, caquético, extremamente desidratado, resgatado no Campeche, morreu no dia seguinte. Tratava-se de um indivíduo idoso, tinha uma lesão na coluna e foi e foi encontrado no estômago um grande fragmento de rede entremeado ao conteúdo alimentar.
Leão-marinho-do-Sul
Popularmente conhecidos como Leões-marinhos, devido a juba de pelos que o macho apresenta ao redor do pescoço. Única espécie de Leão-marinho que ocorre na região Sul do Brasil. As fêmeas podem atingir o tamanho de 2,20 metros e pesar até 150 quilos, e os machos podem chegar até 2,5m pesando até 300Kg.
É comum encontrar os animais entre o outono e o inverno na região, já que eles saem das colônias reprodutivas no Uruguai e Argentina e chegam em nas praias catarinenses em busca de alimento e descanso, segundo a Associação R3 Animal.
Com informações do g1 sc.