Um homem, cuja causa de morte ainda não foi divulgada, foi confundido com uma decoração de Halloween por um jardineiro. O trabalhador, ao aparar a grama ao redor do corpo, acreditou erroneamente que se tratava de um adereço relacionado à festividade. A polícia da Carolina do Norte está investigando desde o último dia 10 de outubro o caso que aconteceu na cidade de China Grove, nos Estados Unidos.
Conforme informações do jornal norte-americano USA Today, em 10 de outubro, a polícia recebeu um chamado a respeito de um corpo encontrado no quintal de uma cabana de madeira abandonada em China Grove. O falecido foi identificado como Robert Owens, de 34 anos, que havia desaparecido em 1 de outubro.
No dia seguinte ao seu desaparecimento, ele foi avistado seminu e com arranhões nas costas por um jardineiro que, equivocadamente, considerou que se tratava de uma decoração de Halloween. Outro trabalhador notificou a situação às autoridades.
A família de Robert, que não possui vínculo com a propriedade onde o corpo foi encontrado, está angustiada com a situação e busca compreender o que aconteceu. Por meio da plataforma GoFundMe, utilizada para arrecadar doações destinadas às despesas funerárias, Hailey Shue, irmã da vítima, expressou dúvidas a respeito do ocorrido: “Quem, em sã consciência, corta a grama no quintal de uma casa abandonada onde ninguém mora há algum tempo?”
Por outro lado, a versão da família entra em contradição com a apresentada pela polícia local. Conforme Andrew Deal, chefe de polícia de China Grove, o jardineiro não teria acreditado que se tratava de uma decoração de Halloween, mas tampouco reconheceu a realidade da situação. Ele afirmou à Fox News Digital: “Até onde eu sei, o jardineiro não pensou que fosse um adereço de Halloween. No entanto, ele não considerou que fosse real.”
A família reconheceu o histórico de abuso de substâncias de Robert Owens, mas, assim como a polícia, ressaltou a presença de marcas defensivas no corpo quando foi descoberto. Em um comunicado à imprensa, a polícia declarou que, apesar de ser considerado de natureza suspeita, não há evidências de crimes no caso.