Jararacuçu, a maior serpente venenosa do Sul do país, é resgatada em Jaraguá do Sul

Foto: Miguel Nema, Parque Estadual Serra do Mar

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

02/07/2024 - 08:07 - Atualizada em: 02/07/2024 - 08:59

Uma cobra jararacuçu, reconhecida como a maior serpente venenosa do Sul do Brasil, foi encontrada e resgatada dentro de uma residência em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, gerando repercussão nas redes sociais. Segundo Gilberto Ademar Duwe, biólogo da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), o resgate foi desafiador devido à localização da serpente em um monte de lenha.

De acordo com o especialista, embora não seja comum encontrar essa espécie em áreas urbanas, locais com presença de ratos podem atrair tanto jararacuçus quanto jararacas e outras serpentes venenosas.

A jararacuçu, cientificamente conhecida como Bothrops jararacussu, é a segunda maior serpente do Brasil, conforme a Animal Business. Devido ao seu tamanho, ela é capaz de injetar uma quantidade significativa de veneno em um único ataque, podendo resultar em acidentes graves e até fatais.

Os sintomas de uma picada de jararacuçu em humanos incluem edema e dor intensa no local da mordida, além de tontura, náusea, hemorragias, infecção, necrose e insuficiência renal.

Natural da Mata Atlântica, desde o sul da Bahia até o noroeste do Rio Grande do Sul, essa espécie se alimenta principalmente de anfíbios e roedores, conforme informações do catálogo Fauna Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

As cobras mais venenosas de SC por região

Planalto Norte

  • Jararaca-comum (Bothrops jararaca)
  • Jararaca-da-barriga-preta, também conhecida como cotiara (Bothrops cotiara)
  • Urutu ou cruzeira (Bothrops alternatus)
  • Coral-verdadeira (Micrurus altirostris)
  • Coral-verdadeira (Micrurus decoratus)
  • Corais-falsas (Oxyrhopus rhombifer e Oxyrhopus clathratus)
  • Parelheira (Philodryas patagoniensis)

Litoral

  • Jararaca-comum (Bothrops jararaca)
  • Urutu ou cruzeira (Bothrops alternatus)
  • Jararacuçu (Bothrops jararacussu)
  • Coral-verdadeira (Micrurus corallinus)
  • Corais-falsas (Oxyrhopus rhombifer e Oxyrhopus clathratus)
  • Parelheira (Philodryas patagoniensis)

Serra

  • Jararaca-comum (Bothrops jararaca)
  • Jararaca-da-barriga-preta, também conhecida como cotiara (Bothrops cotiara)
  • Urutu ou cruzeira (Bothrops alternatus)
  • Jararacas-pintadas (Bothrops neuwiedi)
  • Cascavel (Crotalus durissus)
  • Coral-verdadeira (Micrurus altirostris)
  • Cobra-cipó (Philodryas olfersii)
  • Corais-falsas (Oxyrhopus rhombifer e Oxyrhopus clathratus)
  • Parelheira (Philodryas patagoniensis)

Vale do Itajaí

  • Jararaca-comum (Bothrops jararaca)
  • Urutu ou cruzeira (Bothrops alternatus)
  • Coral-verdadeira (Micrurus corallinus)
  • Corais-falsas (Oxyrhopus rhombifer e Oxyrhopus clathratus)
  • Parelheira (Philodryas patagoniensis)

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).