Uma mulher de 58 anos morreu na noite deste domingo (6), em Jaraguá do Sul, registrando a primeira morte por Influenza A (H1N1) de 2018 na cidade. A vítima morava no bairro Nereu Ramos.
Ela estava internada no hospital São José desde o dia 24 de abril. A mulher era hipertensa e estava com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que causa falta de ar, baixa oxigenação e desconforto respiratório.
O outro caso confirmado de gripe A (sazonal H3) é de um homem de 61 anos, com doença crônica do coração e hipertensão, que ficou internado no hospital e já recebeu alta. Há ainda uma mulher de 45 anos que permanece internada na UTI do Hospital Jaraguá. A suspeita que ela estava com gripe A foi descartada após realização de exames.
O supervisor de Vigilância Epidemiológica, Geovani Lombardi, explica que, mesmo antes da coleta e resultado do exame, os pacientes com SRAG são tratados com tamiflu e recebem todos os cuidados que a doença exige. A confirmação do vírus Influenza A H1N1 chegou no dia 30 de abril.
Público Alvo
A Secretaria de Saúde reforça a importância do público-alvo da campanha de vacinação procurar a unidade de saúde mais próxima para receber a proteção contra a gripe. É considerado público-alvo da campanha:
- Crianças de seis meses a menor de cinco anos
- Pessoas com 60 anos ou mais; profissionais de saúde
- Professores e auxiliares de sala
- Gestantes em qualquer fase da gestação, puérperas (mulheres com até 45 dias pós parto)
- Pessoas com doenças crônicas.
Doenças crônicas
- A doença respiratória crônica (paciente que usa medicação contínua. A rinite não se encaixa nessa classificação)
- doença cardíaca crônica
- renal crônica
- hepática crônica
- neurológica crônica
- diabetes
- imunossupressão (HIV, lupus, artrite reumatoide, entre outras)
- trissomias
- obesidade mórbida.
A campanha segue até o dia 1º de junho, em todas as unidades de saúde com sala de vacinação.
Para os não vacinados e também para os vacinados, vale lembrar sobre a “etiqueta da tosse”: cubra a boca e o nariz com um lenço quando tossir ou espirrar; coloque o lenço usado no lixo; tussa ou espirre no seu antebraço, não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação; limpe as mãos depois de tossir ou espirrar; lave as mãos com água e sabão e seque-as com papel toalha.
Tratamento
A medicação tamiflu é mais eficiente se ministrada em pacientes nas primeiras 48 horas. Sendo assim, fique atento e procure logo uma unidade de saúde se tiver os seguintes sintomas: febre repentina; tosse; dor de garganta; dor de cabeça; dores musculares; dores nas articulações; dores nas costas; falta de ar, cansaço; calafrio.
*Com informações de Assessoria de Imprensa
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