Com objetivo de aprimorar as habilidades científicas dos estudantes, a Secretaria de Educação da Prefeitura de Jaraguá do Sul (Semed) implantou a partir de 2023, o projeto Clube de Ciências em 28 escolas da Rede Municipal de Ensino. Para a secretária municipal de Educação, Iraci Müller, a iniciativa foi implantada justamente por compreender a relevância dessas práticas no aprendizados dos estudantes.
“Os clubes de Ciências se apresentam como uma importante estratégia para elevar a qualidade do ensino de ciências nas escolas. Nesses espaços, as interações durante as atividades investigativas desenvolvem princípios de ética e respeito, uma vez que diversas ideias são colocadas em prática e cabe aos estudantes decidirem quais hipóteses serão aceitas e testadas”, analisa.
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A meta desses clubes, segundo a secretária, também busca despertar o interesse pela ciência, estimular a criatividade e incentivar o trabalho em equipe. “Os participantes desenvolvem atividades práticas de experimentação, verificação, investigação e monitoria”, completa.
As aulas são ministradas no contraturno escolar, com duração de quatro horas, e atendem alunos do 6º ao 8º ano. O projeto é estruturado em três ciclos, cada um com 13 encontros. Ao final de cada ciclo, novas matrículas são abertas. As atividades desenvolvidas no projeto são planejadas pelos professores e pela assessoria da Semed em encontros mensais, realizados sempre segunda-feira, dia já dedicado ao planejamento docente.
Intervalo Científico
Um destaque do projeto é o “Intervalo Científico”, momento em que os integrantes do Clube de Ciências compartilham algumas das práticas desenvolvidas com os demais estudantes da escola, durante os intervalos. “Os participantes também realizam atividades de monitoria, atendendo alunos dos anos iniciais e da pré-escola.
Exemplo deste trabalho ocorreu recentemente na Escola Waldemar Schmitz, no bairro Ilha da Figueira. Durante o intervalo científico: alunos e professores fizeram uma demonstração de um experimento que consistia na elaboração e lançamento de um foguete feito a partir de uma garrafa Pet de propulsão com vinagre e bicarbonato.
Tudo devidamente observado e anotado como a boa prática científica exige. “Nessas ocasiões, os alunos do clube de ciência também atuam como monitores e conduzem as práticas e auxiliam os colegas menores, sempre com o apoio dos professores regente e do próprio clube”, destaca Iraci.