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Já ouviu falar em geração Alfa, substituta da geração Z no mercado de trabalho?

Foto: Freepik

Por: Priscila Horvat

10/03/2025 - 11:03 - Atualizada em: 10/03/2025 - 11:46

Enquanto muitas empresas ainda aprendem a lidar com os jovens da geração Z, pesquisadores do mundo do trabalho já falam na geração que virá: a Alfa, com nascidos a partir de 2010.

Diferentemente das anteriores, que se adaptaram à tecnologia, a geração Alfa já nasceu ou está nascendo totalmente imersa em dispositivos digitais, inteligência artificial e automação. E isso moldará o modo de ver a vida.

Não é possível definir o perfil dos Alfas em relação ao trabalho porque ainda estão na adolescência. Mas, com base em tendências tecnológicas e comportamentais, especialistas indicam como devem se portar, segundo as características a seguir:

Sucessão: os Alfas vão substituir a geração Z, que hoje tem de 15 a 28 anos de idade

1. Imersão em tecnologias: os Alfas serão imersos em tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada e virtual. Sendo nativos destas tecnologias, as empresas precisarão incorporar ferramentas avançadas e treinamentos baseados nelas para poder explorar potencialidades.

2. Interação natural com inteligência artificial: os Alfas crescem interagindo com assistentes virtuais, IA e automatizações. No trabalho, é provável que vejam a IA não apenas como uma ferramenta, mas como uma parte integrante do seu processo.

3. Interesse em trabalho por projeto: ao contrário de gerações anteriores, que têm a ideia de carreira como algo estruturado, os Alfas tendem a trabalhar por projetos, para usar suas habilidades específicas e mudar de funções com frequência. As empresas precisam considerar esta mentalidade de trabalho mais flexível.

4. Valorização de propósito e impacto direto: os Alfas darão ainda mais importância a questões globais, como mudanças climáticas e sociais. Eles buscarão trabalhar em empresas com impacto social e ambiental tangível.

5. Habilidades sociais no ambiente digital: os Alfas tendem a melhorar as habilidades sociais, mas dentro de ambientes digitais e virtuais. E isso deverá ter impacto nas rotinas de trabalho.

6. Habilidades mais valorizadas: com a automação de tarefas repetitivas, o diferencial da geração Alfa deverá ser a capacidade de inovar e se adaptar rapidamente. Criatividade, resolução de problemas e pensamento crítico serão diferenciais.

7. Aprendizado contínuo e personalizado: com o avanço da IA e da educação digital, o conceito de estudo para uma única profissão poderá ser substituído pelo aprendizado constante. Algo como “aprender a aprender” para resolver e se colocar diante da situação do momento.

 

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.