Regularizar e estruturar a Associação de Catadores de Itapoá, hoje é uma das prioridades da Prefeitura. Além de cumprir uma das condicionantes da licença de operação das Glebas I e II, a ação faz parte de uma estratégia do Executivo para otimizar os processos de reciclagem do Município.
Quer receber as notícias no WhatsApp? Clique aqui
Com esta intervenção, tanto ambiental como em termos de estatuto, a Prefeitura visa dar uma melhor condição às famílias que trabalham no barracão da entidade no Samambaial.
Os catadores enfrentam muitas dificuldades, como conta a coordenadora da associação, Maria Aparecida Maçaneiro. “Para começar, a maioria dos moradores não separa o lixo orgânico do reciclável. Ou, se separa, não o faz corretamente”.
Ela diz que muito material perde seu valor porque chega contaminado por resíduos, como restos de comida e papel higiênico. O lixo reciclável que é recolhido pela empresa Surbi, na associação é separado e categorizado como pet, vidro, plástico, assim por diante. Depois é vendido para empresas que também categorizam o material e repassam a indústrias que transformam o lixo em matéria-prima.
A associação doou centenas de pet para decorar o Natal organizado pela Secretaria de Turismo e Cultura, e costuma doar outros materiais para famílias carentes, como roupas e eletrônicos que precisam de poucos reparos. Mesmo com tantos problemas, a associação segue em frente e ainda cumpri um importante papel socioambiental.
A equipe que trabalha no local, que se diz bastante unida e cheia de força de vontade, tem um desejo bem simples: que todos tenham consciência na hora de separar o seu lixo, pois há muitas vidas e uma realidade dura por trás da reciclagem. O reconhecimento a estes trabalhadores também é muito bem-vindo.
*Com informações da assessoria de imprensa de Itapoá