O Hospital e Maternidade Jaraguá adquiriu na última semana, um novo equipamento para detectar o câncer de mama.
O mamógrafo da marca GE Healthcare/Pristina Seno Iris oferece mais precisão no diagnóstico e emite 50% menos radiação.
Tecnologia também oferece mais conforto durante o exame exercendo menos compressão sobre as mamas, queixa comum entre as mulheres
A mamografia é uma grande aliada na saúde das mulheres e começa a fazer parte da vida feminina, principalmente após os 40 anos.
Com o passar dos anos, esse exame passou a ser visto pelas mulheres com bons olhos, porque além do diagnóstico precoce, a evolução da tecnologia trouxe mais conforto às pacientes na hora do exame.
“Durante a mamografia é a própria paciente quem define a compressão que poderá ser exercida sobre as mamas, isso é possível porque o aparelho possui Design Comfort”, explica a gerente do Centro de Imagem, Rose Catarina Corezzolla.
Comparado aos equipamentos de mamografia disponíveis no mercado, o modelo adquirido também emite 50% menos radiação durante a execução do exame, de acordo com Rose Catarina.
“Esta é uma preocupação comum para as mulheres que têm alguma alteração na tireóide, mas agora o índice de radiação emitida por este mamógrafo, é quase o mesmo encontrado em ambientes comuns”, ressalta a profissional.

Foto Divulgação/Pristina Seno Iris
A nova aquisição triplicará a capacidade de realização de mamografias no Centro de Imagem do Hospital Jaraguá.
O responsável técnico do serviço no Centro de Imagem 2, o médico radiologista Gustavo Gonçalves Piacente, explica que o novo aparelho também reduzirá o tempo de análise dos dados, permitindo um diagnóstico mais rápido e preciso.
“Este mamógrafo trará ainda mais precisão no diagnóstico do câncer de mama, aumentando as chances de detectar a doença nas fases iniciais e ampliando as chances de cura”, destaca Piacente.
O investimento no mamógrafo foi de quase um milhão de reais. Em alguns dias, a novidade já estará disponível para a realização de exames.
Câncer de mama
Todos os anos, o câncer de mama afeta milhares de mulheres no Brasil. Dados do Atlas de Mortalidade por Câncer mostram que só no ano de 2019, mais de 18 mil mulheres perderam a luta contra o câncer de mama.
No entanto, recentemente, a Fundação do Câncer divulgou um estudo – baseado em dados do SUS-Sistema Único de Saúde – apontando uma queda de 84% no volume de mamografias realizadas durante o ano de 2020.
A diminuição, de acordo com especialistas, é reflexo da pandemia que levou muitas mulheres a deixarem de fazer os seus exames de rotina. Um fator que contribui para o diagnóstico tardio da doença e reduz as suas chances de cura.
“O exame de mamografia permite identificar o câncer de mama antes do surgimento de sintomas identificados durante a palpação ou pela percepção de alteração das mamas. Por esse motivo, é um procedimento considerado eficaz para a redução da mortalidade por câncer de mama”, reforça Piacente.
Um levantamento internacional, divulgado pelo Global Cancer Observatory, mostrou que em 2020 o câncer de mama foi a doença oncológica mais incidente na população mundial.
Respondeu por 11,7% dos novos casos de câncer registrados no período, um total de 2,26 milhões de diagnósticos.