A greve deflagrada pelos servidores municipais de Florianópolis não ganhou 100% de adesão da categoria. Enquanto alguns pontos das áreas de saúde estão com as portas fechadas, coma UPA do Norte da Ilha, em Canasvieiras, e a da Sul da Ilha, no Campeche; o Pró-Cidadão, no Centro, funcionou normalmente na manhã desta quinta-feira (12).
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De acordo com a secretaria de Comunicação da prefeitura, as unidades ligadas à secretaria do Continente (como a Biblioteca do Estreito, Parque de Coqueiros, cemitério de Capoeiras, as creches do Jardim Atlântico) mantiveram o atendimento.
A Comcap, empresa responsável pela limpeza urbana, também trabalha sem restrições nesta quinta-feira, assim como o Procon Municipal.
O sindicato dos servidores públicos municipais (Sintrasem) considera positiva a adesão da categoria e reafirma a posição de seguir com a greve até que a prefeitura retire da Câmara de Vereadores o projeto de lei que autoriza a prefeitura a contratar Organizações Sociais (OS) para a gestão da UPA do Continente e de 10 novas creches.
A Prefeitura argumenta que está acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e que, portanto, não tem como contratar novos servidores.
“Se a Prefeitura reduzir o número de comissionados e acabar com a terceirização da limpeza das suas unidades, deixando esse trabalho com a Comcap, pode reduzir seus gastos em mais de R$ 20 milhões”, diz Renê Muraro, presidente do Sintrasem.
A Procuradoria da Prefeitura de Florianópolis entrou com ação junto à Justiça do Trabalho para que a greve seja considerada ilegal e ameaçou com corte de ponto dos servidores que não forem trabalhar. O Sintrasem segue com sua posição de manter o movimento.
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