Os moradores de Florianópolis amanheceram nesta quinta-feira (12) enfrentando paralisação parcial do sistema de transporte coletivo, após o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) aprovar a decretação da greve na noite de quarta-feira (11). As paralisações dos veículos estão acontecendo de forma desordenada, com interrupções a qualquer momento.
As empresas Transol e Canasvieiras, por exemplo, amanheceram nesta quinta fora de operação. Segundo a prefeitura de Florianópolis, os coletivos deveriam começar a funcionar a partir das 8h. A entrada da plataforma A do Terminal de Integração do Centro (Ticen) também amanheceu fechada nesta quinta e havia previsão de começar a operar por volta das 9h.
A prefeitura de Florianópolis, através de nota, informou que prepara ações para reduzir os impactos das paralisações. “O Município irá, em um primeiro momento, autorizar o uso de transportes alternativos, como vans privadas, para aqueles que quiserem utilizar esse meio enquanto o serviço estiver sendo afetado. A Guarda Municipal também atuará para garantir o direito de ir e vir da população”.
Nota da prefeitura
“Os trabalhadores do transporte coletivo definiram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, paralisações esporádicas sem greve geral no transporte coletivo. A Prefeitura de Florianópolis, considerando a importância do funcionamento do transporte coletivo à cidade, prepara ações para reduzir os impactos das paralisações.
Para isso, o Município irá, em um primeiro momento, autorizar o uso de transportes alternativos, como vans privadas, para aqueles que quiserem utilizar esse meio enquanto o serviço estiver sendo afetado. A Guarda Municipal também atuará para garantir o direito de ir e vir da população.
A administração acompanhou as negociações entre sindicato e Consórcio Fênix, colaborando em tudo o que era possível para evitar possíveis danos à população”.
Nota do sindicato
“Mais de 500 trabalhadores reunidos em assembleia rejeitaram por unanimidade a proposta apresentada pelos empresários e aprovaram uma jornada de lutas podendo realizar paralisações parciais sem descartar uma paralisação total a qualquer momento, uma vez que já foi decretado o estado de greve”.