Febre do Oropouche: Schroeder lidera casos na região, e SC soma 176 casos

Foto: Conselho Federal de Farmácia/Divulgação

Por: Pedro Leal

20/08/2024 - 17:08 - Atualizada em: 20/08/2024 - 17:17

Com 176 registros em todo o estado, o número de casos da Febre do Oropouche em Santa Catarina segue em alta, segundo dados do boletim mais recente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC)

A doença é transmitida pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como mosquito maruim.

Os primeiros casos foram confirmados em Santa Catarina no final do mês de abril; o pior caso é em Luiz Alves, com 91 casos. O município chegou a decretar situação de emergência.

Na região do Vale do Itapocu, o cenário mais grave é Schroeder, com 11 casos.

Municípios com casos confirmados de Febre do Oropouche

  • Antônio Carlos – 2
  • Benedito Novo – 1
  • Blumenau – 10
  • Botuverá – 37
  • Brusque – 7
  • Canelinha – 1
  • Corupá – 3
  • Guabiruba – 2
  • Guaramirim – 1
  • Ilhota – 6
  • Jaraguá do Sul – 1
  • Luiz Alves – 91
  • São Martinho – 1
  • Schroeder – 11
  • Tijucas – 2

Dados do Ministério da Saúde, com data de 6 de agosto, indicam 7.497 casos de febre do Oropouche em 23 estados brasileiros.

O maior número de registros foi identificado no Amazonas e em Rondônia.

Santa Catarina investiga a suspeita do primeiro caso de morte por Febre Oropouche.

O registro foi identificado no Paraná e o paciente morreu em abril deste ano. Duas mortes foram confirmadas na Bahia pelo Ministério da Saúde.

Como se proteger?

A própria população pode tomar algumas precauções para se proteger, como:

  • Limpar com maior frequência comedouros e abrigos de animais;
  • Manter a poda de plantas, árvores, hortas e jardins em dia;
  • Realizar a limpeza de terrenos;
  • Remover folhas acumuladas em cantos do quintal ou jardim;
  • Uso frequente de repelentes e roupas grossas e compridas.

Em casos de suspeita da doença, o indicado é que a pessoa se dirija a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar o teste clínico.

Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, e incluem:

  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular;
  • Dor nas articulações;
  • Náusea;
  • Diarreia.

Segundo o Ministério da Saúde, a Febre Oropouche não possui tratamento específico, contudo, o paciente deve permanecer em repouso e ter acompanhamento médico.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).