Febre do maruim: saiba como se proteger da doença

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por: Priscila Horvat

09/07/2024 - 15:07 - Atualizada em: 09/07/2024 - 15:50

Dengue, zika, chikungunya. Como se eles não fossem o suficiente para deixar a população preocupada com uma possível contaminação, agora também houve a explosão do oropouche, conhecido como a “febre do maruim”.

Ao longo deste anos, diversas cidades de Santa Catarina começaram sofrer com infestação do maruim, transmissor da doença. Luiz Alves, no Vale do Itajaí, precisou declarar situação de emergência em março em decorrência da proliferação do mosquito.

E logo os casos de oropouche começaram a aparecer. Somente em Santa Catarina, já foram confirmados mais de 137 casos da doença.

Também chamado de mosquito-pólvora em algumas regiões, o maruim é um tipo de mosquito minúsculo, que mede aproximadamente 4 milímetros, e faz do seu habitat locais com alta umidade, sombra e bastante matéria orgânica em decomposição, como margens de rios, brejos, por baixo de árvores apodrecidas e em restos de bananeiras, por exemplo.

A contaminação do Oropouche (Orthobunyavirus oropoucheense – OROV) acontece quando a fêmea do mosquito pica algum animal silvestre contaminado com o arbovírus e depois também deixa uma picada dolorosa em uma pessoa.

Além da febre, a doença se apresenta com dores nos músculos e articulações, cefaleia, ardência na região da picada, erupções cutâneas, irritação e manchas na pele, diarreias, náuseas e desconforto por um período de até sete dias. Os sintomas são parecidos com os de outras doenças que circulam no período, dificultando o diagnóstico.

Como se proteger?

A própria população pode tomar algumas precauções para se proteger, como:

  • Limpar com maior frequência comedouros e abrigos de animais;
  • Manter a poda de plantas, árvores, hortas e jardins em dia;
  • Realizar a limpeza de terrenos;
  • Remover folhas acumuladas em cantos do quintal ou jardim;
  • Uso frequente de repelentes e roupas grossas e compridas.

Em casos de suspeita da doença, o indicado é que a pessoa se dirija a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar o teste clínico.

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