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Estudo internacional aponta 21 remédios que podem bloquear o coronavírus

Foto Divulgação

Por: Elissandro Sutil

27/07/2020 - 13:07 - Atualizada em: 27/07/2020 - 13:38

Um estudo publicado na revista científica “Nature” conseguiu identificar 21 remédios existentes, usados para tratamentos das mais diferentes doenças, que conseguem impedir a replicação do novo coronavírus no corpo humano.

O grupo de cientistas internacionais ainda detectou que quatro deles funcionam melhor quando usados ao mesmo tempo que o antiviral remdesivir – que vem tendo bons resultados em testes clínicos em hospitais de vários países e que foi criado com o objetivo de combater o ebola.

Os estudiosos fizeram testes aprofundados sobre as drogas e analisaram uma das maiores coleções mundiais de medicamentos, com 12 mil moléculas, chamada de ReFrame.

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Fazendo uma análise desses componentes, foram individualizados 100 com atividades antivirais consagradas em testes laboratoriais.

Desses, 21 apresentaram eficácia no bloqueio da reprodução do Sars-CoV-2 em doses com concentrações seguras para uso dos pacientes.

Em particular, os pesquisadores apontaram para os bons resultados de quatro drogas que foram aplicadas com o remdesivir: clofazimina, usada no tratamento da hanseníase; hanfangchin A, que tem como princípio ativo a tetrandina e que combate doenças como silicone pulmonar, cirrose hepática e artrite reumatoide e que foi testada contra o ebola; apilimod, utilizada para doenças autoimunes e em testes contra o câncer; e ONO 5334, testada para artrite reumatoide.

Segundo o diretor do Programa de Imunidade e Patogênese da Sanford Burnham Prebys e autor sênior do estudo, Sumit Chanda, o remdesivir “demonstrou com sucesso que abrevia o tempo para os pacientes em hospitais, mas o remédio não funciona para todos que o recebem”.

“Esse estudo expande significativamente as possibilidades de opções terapêuticas, sobretudo, porque muitas das moléculas já têm os dados de segurança clínica no homem. Com a base da nossa análise, a clofazimina, hanfangchin A, apilimod e ONO 5334 representam as melhores opções a curto prazo”, destacou Chanda.

Os pesquisadores continuam com os estudos e agora testam essas 21 substâncias em modelos de pequenos animais e minipulmões, que foram desenvolvidos em laboratório e que imitam o tecido pulmonar real.

 

Com informações da IstoÉ

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP