Santa Catarina deve receber um “mosquito mutante” para ajudar no combate à dengue, conforme confirmado nesta segunda-feira (3) pela Secretaria do Estado da Saúde.
Os mosquitos mutantes são fruto de um programa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o World Mosquito Program (WMP). No método, os mosquitos são infectados com bactérias do gênero Wolbachia – que impede que o inseto se torne vetor de dengue, chikungunya e zika. As crias dos mosquitos infectados nascem também com a bactéria, inofensiva para humanos.
O método Wolbachia é financiado pelo Ministério da Saúde no Brasil. A implementação dos mosquitos infectados será ampliada, com a construção de uma fábrica, com local ainda indeterminado, que terá a capacidade de produção de 100 milhões de mosquitos semanalmente.
A previsão é de que a indústria já entre em operação no início de 2024.
De acordo com a secretária de Carmen Zanotto, na última quinta-feira (30), ela e a secretária da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Profª Ethel Maciel, se reuniram para tratar do assunto.
Ainda não há data de quando o mosquito deve chegar em Santa Catarina.