Espetáculo celestial: chuva de meteoros ilumina os céus de Santa Catarina

Foto: Reprodução

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

03/05/2024 - 10:05 - Atualizada em: 03/05/2024 - 10:29

O mês de maio começou com um espetáculo nos céus de Santa Catarina, com a passagem de meteoros visíveis na região. Na quarta-feira (1º), fragmentos do cometa Halley foram registrados por uma câmera de monitoramento em Monte Castelo, no Norte do estado.

Este fenômeno faz parte da chuva de meteoros Eta Aquáridas, que está prevista para ocorrer até o final do mês. A câmera que capturou o evento pertence a Jocimar Justino, membro da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), uma organização colaborativa formada por entusiastas voluntários. Segundo Justino, a atividade da Eta Aquáridas começou em 21 de abril e se estenderá até 12 de maio. O ápice da chuva está previsto para a madrugada entre 5 e 6 de maio, com uma média de 40 meteoros por hora.

“Alguns meteoros deixaram até uma trilha esverdeada no céu, um espetáculo comum dessa chuva”, disse.

O astrônomo amador explica que para observar a chuva de meteoros, basta acordar cedo ou permanecer acordado durante a madrugada, entre 2h e o amanhecer. A expectativa é que seja possível avistar uma média de 27 meteoros por hora nos dias de maior intensidade no país.

O que são meteoros e chuvas de meteoros?

Mas, afinal, o que são meteoros e chuvas de meteoros? Um meteoro pode ser descrito como qualquer objeto sólido que entra na atmosfera terrestre. Geralmente, são causados por meteoroides, que são rochas de até um metro de tamanho. Quando ultrapassam essa medida, são chamados de asteroides. Já uma chuva de meteoros ocorre quando vários meteoros cruzam o céu noturno aparentando vir de um mesmo ponto, chamado de radiante. No caso das Eta Aquáridas, o radiante está na constelação da Lira.

Essas chuvas de meteoros acontecem quando a Terra atravessa o rastro de poeira e detritos deixados por um cometa ao se aproximar do Sol. No caso específico das Eta Aquáridas, a Terra atravessa o caminho deixado pelo cometa Halley, que fez sua última passagem pelo sistema solar em 1986. As partículas deixadas pelo Halley não são apenas da sua passagem mais recente, mas também de resíduos acumulados ao longo de centenas de anos.

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).