Equipe do Museu Emílio da Silva apresenta o plano estratégico

Foto: Divulgação PMJS

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

16/03/2023 - 09:03 - Atualizada em: 16/03/2023 - 11:53

A equipe do Museu Histórico de Jaraguá do Sul Emílio da Silva segue o processo de elaboração do Plano Museológico, uma ferramenta de planejamento estratégico, que objetiva ordenar e priorizar as ações a serem desenvolvidas pelo equipamento público.

De acordo com a secretária de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Natália Lúcia Petry, o documento normatiza as ações do museu, garantindo que a memória, história e identidade da comunidade, presentes nos acervos salvaguardados pela instituição, sejam preservadas.

Foto: Divulgação PMJS

O processo de elaboração do plano envolve uma equipe multidisciplinar composta por gestores, historiadores, arquitetos e outros profissionais, sob a coordenação do museólogo Gustavo Voltolini e da chefe de museus, Ivana Cavalcanti.

Instituído pelo artigo 44 da Lei 11.904/2009, regulamentada pelo Decreto nº 8.124/2013, o Plano Museológico é dividido em três fases: Diagnóstico, Elaboração dos 12 Programas e a Implementação dos projetos, com base nas diretrizes desses programas .

“Com o levantamento dos dados foi possível ter um diagnóstico bem detalhado da atual situação e elaboramos os 12 Programas. Após implantados, será um trabalho permanente, com avaliações periódicas dos resultados”, explica Voltolini.

Foto: Divulgação PMJS

Para o gerente de Cultura, Antônio Marcos da Silva, trata-se de uma demanda significativa que conta com a participação dos servidores das unidades, especialistas, representantes da comunidade e demais segmentos que se relacionam de alguma forma com os museus.

Os 12 programas que integram o Plano Museológico do Museu Histórico Emílio da Silva são:

  • Institucional – ações da gestão técnica e administrativa;
  • Gestão de Pessoas – ações de valorização e capacitação de servidores e demais atores;
  • Acervos – ações de processamento técnico dos acervos;
  • Exposições – ações de organização e utilização de exposições;
  • Educativo e Cultural – abrange projetos e atividades educativo-culturais;
  • Pesquisa – ações de processamento e disseminação de informações voltadas ao estudo do patrimônio cultural, acervos, história, museologia e afins.
  • Arquitetônico-Urbanístico – adequação das instalações e espaços expositivos;
  • Segurança – ações voltadas a minimizar os sinistros envolvendo agentes de risco, definição de rotinas de segurança e estratégias de emergência;
  • Financiamento e Fomento – planejamento de estratégias de captação de recursos econômicos;
  • Comunicação – ações de divulgação de projetos e atividades do museu;
  • Socioambiental – ações comprometidas com a sustentabilidade, meio ambiente e áreas sociais;
  • Acessibilidade – ações voltadas para acessibilidade no museu.

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).