A equipe do Museu Histórico de Jaraguá do Sul Emílio da Silva segue o processo de elaboração do Plano Museológico, uma ferramenta de planejamento estratégico, que objetiva ordenar e priorizar as ações a serem desenvolvidas pelo equipamento público.
De acordo com a secretária de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Natália Lúcia Petry, o documento normatiza as ações do museu, garantindo que a memória, história e identidade da comunidade, presentes nos acervos salvaguardados pela instituição, sejam preservadas.
O processo de elaboração do plano envolve uma equipe multidisciplinar composta por gestores, historiadores, arquitetos e outros profissionais, sob a coordenação do museólogo Gustavo Voltolini e da chefe de museus, Ivana Cavalcanti.
Instituído pelo artigo 44 da Lei 11.904/2009, regulamentada pelo Decreto nº 8.124/2013, o Plano Museológico é dividido em três fases: Diagnóstico, Elaboração dos 12 Programas e a Implementação dos projetos, com base nas diretrizes desses programas .
“Com o levantamento dos dados foi possível ter um diagnóstico bem detalhado da atual situação e elaboramos os 12 Programas. Após implantados, será um trabalho permanente, com avaliações periódicas dos resultados”, explica Voltolini.
Para o gerente de Cultura, Antônio Marcos da Silva, trata-se de uma demanda significativa que conta com a participação dos servidores das unidades, especialistas, representantes da comunidade e demais segmentos que se relacionam de alguma forma com os museus.
Os 12 programas que integram o Plano Museológico do Museu Histórico Emílio da Silva são:
- Institucional – ações da gestão técnica e administrativa;
- Gestão de Pessoas – ações de valorização e capacitação de servidores e demais atores;
- Acervos – ações de processamento técnico dos acervos;
- Exposições – ações de organização e utilização de exposições;
- Educativo e Cultural – abrange projetos e atividades educativo-culturais;
- Pesquisa – ações de processamento e disseminação de informações voltadas ao estudo do patrimônio cultural, acervos, história, museologia e afins.
- Arquitetônico-Urbanístico – adequação das instalações e espaços expositivos;
- Segurança – ações voltadas a minimizar os sinistros envolvendo agentes de risco, definição de rotinas de segurança e estratégias de emergência;
- Financiamento e Fomento – planejamento de estratégias de captação de recursos econômicos;
- Comunicação – ações de divulgação de projetos e atividades do museu;
- Socioambiental – ações comprometidas com a sustentabilidade, meio ambiente e áreas sociais;
- Acessibilidade – ações voltadas para acessibilidade no museu.