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Entenda o que é pré-eclâmpsia, condição que ameaça mamães e bebês

Foto: Freepik

Por: Priscila Horvat

24/01/2025 - 15:01 - Atualizada em: 24/01/2025 - 15:27

A cantora Lexa, grávida de 23 semanas, foi internada na Unidade Semi-Intensiva do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia precoce.

A condição, caracterizada por aumento da pressão arterial e presença de proteína na urina (proteinúria), é uma das complicações mais sérias da gestação e pode colocar em risco a vida da mãe e do bebê.

A pré-eclâmpsia, que geralmente surge após a 20ª semana de gravidez, pode levar a complicações graves, como falência de órgãos, convulsões (quando evolui para eclâmpsia) e parto prematuro.

Fatores de risco e sintomas

Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja completamente compreendida, há fatores que aumentam o risco de desenvolver a condição, como:

  • Hipertensão crônica;
  • Primeira gestação;
  • Diabetes (pré-existente ou gestacional);
  • Obesidade;
  • Histórico de pré-eclâmpsia em gestações anteriores;
  • Gravidez após os 35 anos;
  • Gestação gemelar.

Os sintomas, embora nem sempre presentes, incluem:

  • Dores de cabeça persistentes;
  • Pressão arterial elevada;
  • Inchaço no rosto e nas mãos;
  • Ganho de peso acelerado (mais de 1 kg por semana);
  • Dor na parte superior direita do abdômen;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alterações visuais;
  • Dificuldade para respirar.

A importância do pré-natal

A pré-eclâmpsia não tem cura, e o único tratamento definitivo é o parto. No entanto, o diagnóstico precoce por meio do pré-natal regular é extremamente importante para monitorar a condição e controlar a hipertensão, reduzindo os riscos de complicações graves, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Nos casos mais delicados, como o de Lexa, o manejo inclui vigilância intensiva da mãe e do bebê, com objetivo de prolongar a gestação o máximo possível para garantir maior segurança no parto e desenvolvimento da criança.

A internação da cantora destaca a importância de atenção aos sinais de alerta durante a gravidez e do acompanhamento médico especializado. A pré-eclâmpsia é uma condição séria, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem fazer a diferença para um desfecho seguro.

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.