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Eles mimam, cuidam e ensinam: por que os avós são tão especiais para os netos?

Foto: Freepik

Por: Elisângela Pezzutti

26/07/2025 - 14:07

Opa e Oma para os descendentes de alemães, Nono e Nona para quem tem antepassados italianos, ou simplesmente Vô e Vó. Neste 26 de julho, celebramos o Dia dos Avós, uma data para reconhecer o papel único e transformador dessas figuras na vida das famílias, independentemente da idade que tenham ou de como são chamados. Afinal, ser avô ou avó vai muito além de uma fase da vida: é sobre afeto, presença e conexão entre diferentes gerações.

Nos tempos atuais, em que os modelos familiares são cada vez mais diversos, é comum encontrar avós jovens, que ainda trabalham, estudam, praticam esportes ou até cuidam de filhos pequenos ao mesmo tempo que já são avós. Mas o que não muda é o impacto positivo que exercem na formação emocional e social dos netos.

“Os avós representam uma ponte entre o passado e o presente. Eles oferecem acolhimento, escuta e, muitas vezes, uma visão diferente da vida, mais paciente e generosa, que enriquece o universo da criança”, explica a psicóloga familiar Mariana Rangel.

Seja cuidando no dia a dia, seja por videochamada ou em visitas aos fins de semana, os avós — de todas as idades — contribuem com estabilidade emocional, afeto e valores. Além disso, o contato frequente entre avós e netos favorece o desenvolvimento da empatia, do respeito à diversidade e do sentimento de pertencimento.

O que define um bom avô ou avó não é a idade, mas o amor com que se faz presente | Foto: Freepik

“É uma relação que vai além da ajuda prática. O vínculo com os avós promove segurança emocional e cria memórias afetivas que acompanham a criança por toda a vida”, completa Mariana.

Do outro lado, os avós também se beneficiam desse laço: conviver com os netos traz alegria, motivação e um sentimento de propósito — não importa se têm 40 ou 80 anos. “É uma troca afetuosa e rica, que fortalece os dois lados”, afirma a especialista.

Neste Dia dos Avós, vale a pena celebrar com gratidão e carinho todas essas presenças que marcam a infância de forma única — sejam avós de sangue, de coração, jovens ou mais experientes, pois o que define um bom avô ou avó não é a idade, mas o amor com que se faz presente.

*Com informações da revista Crescer

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Elisângela Pezzutti

Graduada em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.