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Educação que transforma: inglês com músicas e brincadeiras desde bem cedo

Alunos da educação infantil têm aulas em inglês todos os dias | Foto: Eduardo Montecino

Por: Elissandro Sutil

17/11/2018 - 05:11 - Atualizada em: 28/05/2024 - 14:11

Não estranhe se você entrar em uma das salas do Centro Educacional Loni Emmendoerfer e encontrar várias criancinhas conversando e respondendo a professora em inglês.

Na escola, aprender o idioma virou regra a partir dos dois anos de idade, após a implantação do programa International School, em 2017.

Pelo projeto, os estudantes têm uma aula todos os dias em inglês, de aproximadamente 50 minutos. O intuito é utilizar o idioma como meio de instrução, abordando diferentes conteúdos com a língua estrangeira, e não apenas ter aulas de inglês.

Mesmo nas turmas do berçário, que não estão inclusas no programa, as crianças recebem ensinamentos do idioma uma vez por semana.

Sandra enfatiza que nesta faixa etária facilidade para aprender novos conteúdos é maior | Foto: Eduardo Montecino

No ensino fundamental, onde a disciplina faz parte da grade curricular, os estudantes tem mais duas aulas além do habitual.

“Temos profissionais capacitados especialmente para isso”, explica a diretora Sirlei Alves Junckes.

A coordenadora bilíngue e professora da Loni Emmendoerfer, Sandra Simone Ludero, conta que a escola sempre trabalhou o inglês, mas foi com o International School que as aulas passaram a ser diárias na educação infantil.

Os materiais usados são todos disponibilizados pelo programa, que adapta os livros e conteúdos conforme as faixas etárias e grade curricular.

“As atividades e histórias estão dentro do contexto da vida deles, os personagens crescem juntos com os alunos”, comenta Sandra.

O International School em Jaraguá do Sul foi eleito o “Melhor Sistema de Ensino Bilíngue” pelo Prêmio TOP Educação por dois anos consecutivos, em 2017 e 2018.

Material utilizado nas aulas foi elaborado pelo programa International School | Foto: Eduardo Montecino

A diretora destaca que o idioma é trabalhado com atividades lúdicas.

“Os pais chegam a perguntar se a criança de 2, 3 anos, vai deixar de brincar para estudar inglês, mas não é assim. Eles aprendem brincando, escutando uma história, dando um passeio, cantando uma música. É um aprendizado natural, assim como ocorre com o português. Quando estão em aula, eles devem falar o mínimo possível em português”, aponta Sirlei.

Sandra afirma que desta maneira as crianças aprendem com mais facilidade.

“Quanto mais cedo a criança for exposta ao idioma, mais rápido ela vai aprender. Para um adulto é mais difícil, ele não foi ensinado desde cedo a reproduzir aqueles fonemas”, explica a professora.

As atividades em inglês estão em diferentes disciplinas e também são levadas para casa. As crianças recebem vários pequenos livros para lerem com os pais. “Eles gravam as falas da professora contando a história e repetem com facilidade em casa”, conta Sandra.

Todos na mesma sintonia

Ao ser questionado se estava aprendendo inglês na educação infantil, o pequeno Pedro Henrique Borchadt, 4 anos, cantarolou algumas frases da música “Jingle Bells”, uma das mais tradicionais do período natalino: “jingle bells, jingle bells, jingle all the way”.

Ele não esconde que está gostando de conhecer palavras novas e que conta algumas histórias em inglês para os pais. “Aprendo inglês o tempo todo”, disse Pedro.

Uma das professoras de inglês do Centro Educacional Loni Emmendoerfer, Caroline Beatriz Maestri, avalia que as crianças estão assimilando com rapidez o novo idioma.

“Nós trabalhamos em cima de histórias. Agora estou falando sobre o zoológico. Vou contando em partes e propondo brincadeiras em cima de cada uma, como montar lego, desenhar, colorir e usar massinhas”.

Para Gustavo, a hora preferida é a do livro | Foto: Eduardo Montecino

Tudo, segundo Caroline, bem lúdico e dinâmico. “Tem que ser assim nessa idade”, observa. A professora conversa apenas em inglês durante as aulas, desde a chegada até a saída.

Para Gustavo Lemke, 4 anos, isso não é um problema. “Consigo entender o que a professora fala e gosto de fazer as atividades do livro”, revela o menino.

 

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP