Nesta semana, o dia 14 de junho foi o Dia Mundial do Doador de Sangue.
Desde a pandemia, quando as reservas dos bancos de sangue caíram quase a zero por falta de doadores, estamos lutando para recuperar os estoques, mas eles ainda estão abaixo de um nível seguro.
No Brasil, 14 em cada mil pessoas são doadores. Esse número é apenas a metade do que recomenda a Organização Mundial de Saúde. Precisamos mais doadores para termos segurança de poder atender as emergências e urgências médicas que surgem a todo momento.
A doação de sangue é um ato de profunda humanidade e solidariedade, pois ela salva vidas.
O sangue é essencial para tratamentos e cirurgias de urgência e emergência e pode ajudar pacientes que sofrem risco de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também é vital para o tratamento de feridos durante emergências de todos os tipos e tem um papel essencial nos cuidados maternos e neonatais.
O sangue é insubstituível e não pode ser produzido artificialmente, somente o sangue humano doado, coletado e armazenado nos hemocentros pode ser usado quando se faz necessária uma transfusão para salvar um paciente.
Todo sangue doado é separado em diferentes componentes como hemácias, plaquetas e plasma, assim, apenas uma unidade coletada pode beneficiar vários pacientes.
A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, pois a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml. É pouco para quem doa e muito para quem precisa!
Doar sangue não engorda nem emagrece, não faz mal à saúde, não afina nem engrossa o sangue. Isso que se ouve por aí não é verdade.
Homens e mulheres com boas condições de saúde, peso superior a 50 quilos e com idade entre 16 e 67 anos podem ser doadores, mas existem algumas restrições; para conhecê-las, consulte o hemocentro mais próximo de sua residência.
Doe! Seja um irmão de sangue! Doar sangue é doar vida!