Após mais de um século de fundação (ocorrida em maio de 1919), o OCP ampliou a sua área de abrangência, mas sem deixar de lado o jornalismo com foco nos anseios e necessidades da comunidade de Jaraguá do Sul e microrregião. O jornal contribui com ações nas mais diversas áreas, como segurança pública, saúde, educação e cultura, entre outros, divulgando também causas beneficentes que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Em 8 de fevereiro deste ano, o OCP contou a história de Claudete Tessmann, de 40 anos, e de seu filho Gabriel, de 11 anos, que nasceu com hidrocefalia e paralisia cerebral e que, por conta disso, não consegue andar, falar e nem enxergar, além de sofrer convulsões.
Com a divulgação do caso, muitas pessoas colaboraram com doações em dinheiro via Pix e foi possível adquirir uma cadeira de rodas infantil que vai facilitar a locomoção de Gabriel. A entrega da cadeira aconteceu na casa em que Claudete e o filho vivem, lugar muito simples alugado no bairro Ilha da Figueira. “Eu fico muito, mas muito agradecida mesmo a todos que ajudaram e desejo que Deus lhes dê em dobro”, afirmou Claudete, que, sem a cadeira, tinha que carregar o menino no colo.
Outras necessidades
Além da cadeira de rodas, Gabriel também necessita de uma cadeira de banho mais alta, com suporte embaixo, que custa cerca de R$ 1179,99. Na falta dessa cadeira, Claudete dá banho no menino em uma banheira de bebê, uma situação complicada para os dois, pois ela tem graves problemas na coluna e teve três princípios de AVC, o que a impede de sentir o lado direito do corpo.
Uma bicicleta com adaptador também seria uma forma de dar mais conforto a Gabriel, pois permitiria que a mãe o levasse para passear. “Ele não me incomoda em nada, ele é bem quietinho e tudo o que eu quero é poder dar conforto para ele”, diz Claudete.
Ela destaca que qualquer ajuda é muito bem-vinda, seja com dinheiro para ajudar nas despesas (através do Pix 47 9 9989 2932), ou com a doação de alimentos, leite e fraldas. “Eu não posso ter orgulho, preciso pensar no que é melhor para o meu filho”, resume.
Trabalho para fazer em casa
Durante a semana, entre 7h30 e 11h30, Gabriel frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Jaraguá do Sul, onde realiza diversos tratamentos. Como o menino necessita de cuidados 24 horas por dia, Claudete fica impossibilitada de trabalhar fora, por isso está à procura de um serviço que possa fazer em casa. “Eu tenho experiência como montadora de brinquedos, um trabalho que eu fazia para uma empresa em casa mesmo. Preciso muito de algo para trabalhar em casa, para que eu possa dar conta de pagar as despesas com alimentação, aluguel e o tratamento do Gabriel. Sou pai e mãe dele”, diz.