Diagnosticado com tuberculose a cerca de um mês, o jaraguaense Yvens Lucas Felix Farias abriu uma vaquinha online para custear as despesas durante seu tratamento, pois ele está desempregado.
Segundo o homem, ele foi demitido do emprego após passar nove dias internado e tirar mais de 800ml de líquido dos pulmões. Há cerca de um mês ele cobra auxílio saúde do INSS, sem resposta do órgão até o momento.
A vaquinha visa cobrir custos com deslocamento até o médico, aluguel atrasado e despesas com um dos medicamentos. Segundo a esposa de Yvens, uma das indicações do tratamento, a vitamina B12, não é coberta pelo SUS e a estimativa é que o tratamento para a doença leve de seis meses a um ano. Yvens mora de aluguel e tem um filho pequeno.
Yvens adiciona que tem encontrado dificuldade em adquirir os medicamentos, tanto a suplementação de B12 quanto o composto RHZE (Rifampicina/Isoniazida/Pirazinamida/Etambutol), usado para tratamento intensivo da tuberculose. Embora coberto pelo SUS, o medicamento estaria em falta nas farmácias, afirma Yvens; a suplementação de B12 tem sido feita através do medicamento Citoneurin, injetável, que também é utilizado para combater neuralgias.
Segundo a Secretaria da Saúde, o tratamento para tuberculose é coberto integralmente pelo SUS, apenas a vitamina B12 é que não é fornecida.