No dia 18 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Orgulho Autista, que começou a ser celebrada no ano de 2005, pela organização americana, Aspies for Freedom – “Aspie” é uma forma como muitos autistas se denominam, derivado da Síndrome de Asperger, hoje abarcada no Transtorno do Espectro Autista.
A data, segundo NAPNE (Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas) do Instituto Federal de Sul de Minas, é mudar a visão quanto ao autismo e suas particularidades, mostrando que autismo não é uma “doença” e sim uma condição. É uma data de elebração e luta por respeito aos direitos e à neurodiversidade.
O objetivo da proposta era fortalecer o movimento da neurodiversidade e esclarecer a sociedade que o autismo não é uma doença e sim uma condição. Foi criado para fins de desmistificar o autismo e conscientizar a sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Em 2005, com o tema “aceitação sim, não cura”, um grupo de pais, familiares e amigos de pessoas autistas se reuniram pela primeira vez no Brasil, em Brasília, com a proposta de mudar o olhar negativo da sociedade e também chamar atenção dos governantes no sentido de buscar políticas públicas e inclusão dessas pessoas. O tema era um clamor para aceitar as diferenças sem rotular como doença.