Beijoquinha, Susi, Xuxa, Power Rangers, videogames, Barbies, Lego, bola, carrinhos, casinhas, ursinhos fizeram parte da infância de grande parte da equipe do pessoal da redação da Rede OCP News. Os então futuros jornalistas e afins foram crianças em diferentes décadas, cada uma com sua peculiaridade.
Mas como todos têm em comum o fato de terem sido criados na era pré-tecnológica, o máximo que os brinquedos de alguns se aproximavam aos eletrônicos de hoje são os videogames e aqueles aparelhos com muitas luzes e sons.
Entre as lembranças, mais do que os brinquedos, dominam as brincadeiras de rua, correndo atrás de uma bola, brincando de esconde-esconde, se aventurando entre as árvores, dando cambalhotas e exercendo a sensação de liberdade.
Hoje, fazendo parte da grande família da Rede OCP News, o pessoal da redação foi incentivado a revirar memórias e arquivos fotográficos para compartilhar com os leitores suas melhores lembranças de uma época inesquecível.
Ao mesmo, desejamos um Feliz Dia das Crianças para as crianças de verdade e aquelas que existem em cada um.
Eu queria o microfone – Patricia Moraes, chefe de redação
“Fui uma criança na década de 80 com tudo o que isso pode significar. Brincadeira na rua, colher fruta na árvore. Tive casinha de boneca, um monte de cachorros. Uma irmã mais velha com quem eu disputava espaço e a quem sempre admirei.
Minhas manhãs não mudavam muito. Eu era daquelas meninas que ficava hipnotizada vendo a Xuxa cantar Lua de Cristal… Tudo que eu quiser…. Ser Paquita não era meu sonho, meu sonho era ter aquele microfone com “chuquinhas amarelas”.
Até que um dia eu ganhei e não larguei. Além de ver a Xuxa de segunda a sexta-feira, no tempo livre eu ouvia os discos dela e cantava enlouquecidamente. Talvez tenha vindo daí meu desejo de comunicar.”
As bonecas cinquentonas – Rosana Rodrigues Ritta, editora
“A mais remota lembrança que tenho da infância tem mais de meio século e vem dela. Eu tinha uns dois aninhos e quando acordei naquele Natal e vi do quarto, junto ao pinheiro montado na sala, a caixa da Beijoquinha, a boneca da Estrela que era sucesso nos anos 60. Quando a gente juntava as mãozinhas, ela dava um beijinho.
A Beijoquinha me acompanha até hoje. Há alguns anos, a ação do tempo foi cruel e um bracinho e uma perna quebraram, mas ela está aqui. Aos seis, em 1970, ganhei outro presente marcante, a Susi, a versão brasileira da Barbie.
Pra mim, muito mais linda. Ainda hoje ela usa a calça multicolorida de boca de sino.”
Entre Barbies, goiabeiras e carambolas – Natália Trentini, editora
“Tiveram muitos brinquedos que eu adorava: as bonecas Barbie com as quais eu criava histórias, o radinho em que gravava músicas e as peças Lego para criar novas formas.
Mas minhas grandes parceiras de brincadeiras eram as árvores e o melhor lugar era estar ao ar livre. Passei incontáveis horas na goiabeira da Vó Lete e no pé de carambola da Vó Lídia, que aparece na foto.
Balançava de um lado pro outro, corria um pouco, os galhos viravam casinha, criava uma brincadeira aqui e outra ali. Era essa a magia, estar solta e poder me expressar como fosse.”
Maquiadora e desenhista – Gabriela Bubniak, editora online
“Difícil pensar em um momento especial ou brinquedo preferido da minha infância. Sempre fui de brincar com tudo, da boneca à bola e os carrinhos do meu irmão. Gostava muito de desenhar, inclusive nos brinquedos.
As bonecas sempre ganhavam uma “maquiagem” nova e azul – de caneta esferográfica – e as bolas um desenho bastante inspirador. Lembro de uma vez em que meu irmão e eu inventamos de desenhar na parede da sala com giz de cera.
A “arte” não foi muito bem recebida pelos nossos pais.”
Para onde foram os Power Rangers? – Misael Freitas, editor online
“Eu tinha uma coleção desses bonecos Power Rangers de todos os tamanhos. Eles tinham um mecanismo em que a cabeça virava para dentro e aparecia o rosto do personagem sem o capacete. Ganhava de tios, tias, padrinho e madrinha.
Hoje não tenho mais nenhum e não lembro onde foram parar. A infância é esse momento mágico em que a única coisa que importa é se você vai poder brincar até um pouco mais tarde. Feliz Dia das Crianças!”
Coreografias inesquecíveis – Ana Paula Gonçalves, repórter
“Entre bonecas e outros brinquedos, como os patins que eu tanto sonhava e acabei ganhando, acredito que uma das lembranças que mais me recorda a infância é a dança.
Não somente as apresentações na escola ou para a família, mas a de passar tardes inteiras dançando, ouvindo os LPs dos meus pais.
Sempre amei dançar e até hoje adoro. Ao revisitar meus álbuns, foi fácil optar por essa fotografia dentre tantas. Lembro dessa apresentação na escola há mais de 30 anos como se fosse hoje. Se bobear, sei até a coreografia…”
Alô, alô Turma da Mônica – Dyovana Koiwaski, repórter
“Qual criança não gosta de fazer aniversário?! Vários amigos reunidos, doces e muitos brinquedos novos. Eu adorava. Nessa época da foto, tinha entre 3 e 4 anos e ainda morava no interior de Capanema, no Paraná.
Além das bonecas maiores, já que nunca fui muito da Barbie, eu brincava com os telefones da Turma da Mônica, que chamavam atenção pelo barulho e toques diferentes. Os imãs de geladeira de desenhos animados também viravam brinquedo.
O meu preferido por muito tempo foi o boneco Sebastião, de pano e bem semelhante a um bebê de verdade.”
Dos Comandos em Ação aos Transformers – Pedro Henrique Leal, repórter e colunista de Economia
“Eu tive muitos brinquedos na minha infância, mas parte do que mais a marcou foram os Comandos em Ação. Meu pai costumava montar os veículos comigo e com o meu irmão antes do Natal, do Dia das Crianças e dos nossos aniversários – o que deixava minha mãe furiosa, pois era para ser surpresa.
Meu irmão teve também muitas coisas do He-Man, incluindo o Castelo de Grayskull, sobre o qual eu caí e furei minha testa com o suporte das armas. E isso tudo se torna mais engraçado vendo que hoje eu coleciono… Transformers, que não fez muito parte da minha infância.”
Aos 4, um talento do futsal – Felipe Junior, repórter
“Sou apaixonado por esportes desde criança. Acredito que a minha brincadeira preferida era jogar bola. Pelo que meus pais me contam, eu comecei a jogar futsal aos quatro anos. Além de jogar futsal, gostava muito de brincar na rua.
Dificilmente eu brincava com os amigos dentro de casa, quando tinha dez anos. Sou filho único e não precisei dividir os brinquedos com ninguém. Eu tenho um irmão por parte de pai, mas ele não passou a infância comigo.”
Os acrobatas das árvores – Márcio Schalinski, diagramador
“Na antiga casa de meus pais haviam bons espaços com gramados, ideais para que eu, meus irmãos e amigos brincássemos de acrobacias, corridas e outras brincadeiras que inventávamos. Tínhamos árvores frutíferas grandes, que eram escaladas repetidamente.
O rancho de madeira que servia de garagem e de abrigo para as vacas leiteiras era nosso ‘esconderijo’, campo para partidas de bolinha de gude e até clube.
Como a tecnologia da época e os brinquedos não eram tão acessíveis, a imaginação sempre foi aliada da nossa diversão. Na foto, eu escondendo o gesso do meu pulso trincado.”
Entre bonecas e a rua com a criançada – Aline Vezoli, estagiária
“Tive muitas bonecas. Eu brincava muito com elas em dias de chuva com a minha melhor amiga, todas as bonecas que uma ganhava, a outra também ganhava.
Por mais que gostasse das bonecas, meus momentos favoritos e minhas melhores lembranças são das brincadeiras na rua com meus vizinhos.
Nos reuníamos todas as tardes para jogar vôlei, bets, brincar de pega-pega, pic-esconde, sempre arrumávamos alguma brincadeira para passar o tempo e nos divertir.”
A imaginação é o que importa – Gustavo Luzzani, estagiário de jornalismo
“No jardim de casa, na rua, no campinho da esquina. Onde desse, com quem desse, eu estava jogando bola. Com o passar do tempo foram surgindo outros brinquedos, como os carrinhos. Eu costumava montar uma pista, escolher 20 carrinhos e se preparar para correr, estilo Fórmula 1.
Mas quando a corrida iniciava eu percebia que era entediante mexer os 20 carrinhos, então parava. Mas no dia seguinte, estava lá de novo, preparando uma nova corrida. Porque o mágico de ser criança é isso, viver em um mundo de fantasia onde a imaginação é o que importa para ser feliz.”
Fred, o sempre presente melhor amigo – Monalisa Fernandes, social media
“O Fred, como eu chamava meu urso, foi meu primeiro presente de Dia das Crianças – fato curioso: eu dava nome pra TODOS os meus bonecos, ursos e afins. Foi minha mãe que me deu no mesmo ano que eu nasci.
Pelo o que ela conta, ele tocava uma música e, nos primeiros anos de vida, eu dormia com ele. O Fred foi meu melhor amigo durante a infância, eu levava ele pra todos os lugares possíveis, dormia comigo e o melhor: nunca atacou minha rinite, haha.
O Fred ainda está comigo, guardadinho lá em casa!”
Adeus, infância. Oi, Playstation! – Cláudio Costa, repórter
“Quando eu era criança, a vida se resumia em ir à escola e ao que fazer quando chegava em casa. Lembro que jogava futebol (muito mal) no campinho perto de casa. Esconde-esconde e pega-pega eram um bom passatempo para as tardes.
Bom, as coisas realmente mudaram em 1998. Já virava parte das madrugadas acessando alguma coisa na internet discada e o meu irmão comprou um Playstation. Os jogos em 32 bits começaram a fazer parte da minha rotina, mas a infância já estava quase no fim mesmo.”
Nada de brincadeira de casinha – Adrieli Evarini, repórter
“A infância sempre foi, para mim, uma aventura de liberdade e reconhecimento. Cresci em uma família culturalmente machista, na qual o irmão mais velho poderia sair e brincar na rua com bola e minha irmã, mais nova que ele e mais velha do que eu, era direcionada às bonecas e a famosa “brincadeira de casinha”.
No dia 10 de novembro de 1989 já nasci rompendo com a dinâmica da casa. Cresci livre e talvez por isso não tenha fotos que representem essa infância, na qual eu estava jogando bola, taco, correndo descalça pela grama ou pendurada em um pé de goiaba. Tive bonecas e ursos, todos devidamente guardados porque eu não brincava, mas gostava de mantê-los sob meu domínio.
Enquanto eles descansavam na cama e na prateleira, eu estava brincando de bola ou enrolando os cabelos nos pneus dos carrinhos de corda. Certamente, a infância moldou quem sou hoje, a paixão pela bola, seja de futsal, futebol ou basquete permanece.”
As melhores pedaladas – Verônica Lemus, repórter
“Escolher uma foto só pra esse especial já foi difícil, escolher a brincadeira ou brinquedo preferido é ainda mais. São muitas coisas.
Na rua, adorava andar de bicicleta, tomar banho de chuva, brincar em poça d’água, subir em árvore para colher goiaba ou ameixa.
Em casa, o melhor era brincar de Barbie: inventar as histórias, montar as casinhas e improvisar roupinhas e móveis com o que tivesse pela casa.”
Entre bolas e carrinhos, as melhores lembranças – Lucas Pavin, repórter e editor de esportes
“Quando criança, o futebol na rua, corrida de carrinhos e diversas brincadeiras com os amigos alegravam minhas manhãs, tardes e noites. Um jovem arteiro e de muitas ‘artes’ aprontadas durante a infância, mas sempre carregando um sentimento alegre em uma das melhores fases da minha vida.”
Entre os castelos e heróis de papelão – Eduardo Montecino, repórter fotográfico
“Na minha infância, nós não tínhamos dinheiro pra comprar brinquedos, então aprendi com um primo a desenhar, recortar e pintar figuras de heróis para brincar. Eu passava horas desenhando e montando castelos de papelão e heróis de cartolina.”
As estrepulias do futuro bombeiro – William Fritzke, repórter e colunista policial
“Desde pequeno, sempre fui bastante “espoleta”. Gostava de brincar de polícia e ladrão e de carrinhos. Como filho único, muitas vezes minha mãe me acompanhava nas brincadeiras à tarde, enquanto o pai trabalhava. Lembro bem de quando ia para o pré, com minha primeira professora, Marilei, e de quando voltava na garupa da bike da mãe.
Não esqueço também do meu médico, dr. Ribas (recentemente falecido) que me “comprava” com um pirulito do Zorro para não chorar na hora de tomar injeção (sempre tive medo de agulhas, e tenho até hoje).
Quando ouvia um carro de bombeiro então, era uma correria até ver o que deu, hoje, virei bombeiro. Que tempos maravilhosos, queríamos ser adultos, éramos todos felizes e não sabíamos.”
Das missas na varanda à paixão pelo rádio – Gabriel Fernando Fagundes, repórter
“Quando eu era criança, lembro que passava as tardes brincando com os vizinhos de bicicleta, além de rezar missa na sacada da varanda. Todos que passavam perto de casa ouviam. Também gostava de dar aulas às crianças menores.
Na escola, eu participava muito de apresentações de teatro, o que despertou o gosto pelo rádio. Aos 11 anos, iniciei participação aos domingos em um programa numa rádio da cidade.
Em 2013, passei a adotar o nome artístico Gabriel Junior, por indicação do diretor de uma emissora.”
Brincadeiras com os irmãos e primos – Renan Reitz, editor de vídeos
“Quando era criança, passava as tardes com meu primo e meu irmão subindo em árvores, correndo pelo galinheiro e andando de bicicleta. Em casa, me dividia entre ler gibis e jogar Super Nintendo.”
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