Na última segunda-feira (12), os dados do relatório do Ministério da Saúde apontaram que o número de casos de dengue no Brasil ultrapassaram de meio milhão.
A distinção entre os diferentes quadros, dengue clássica e hemorrágica, geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia, quando a febre diminui.
É nesse período que começam a surgir sinais de alerta específicos.
De acordo com o médico Flávio Fonseca, “uma das formas de identificar a dengue grave é a prova do laço positivo, quando o médico aperta o braço da pessoa com um torniquete e surgem pequenas manchas avermelhadas na pele, indicando sinal de hemorragia’’.
A hemorragia mencionada pelo especialista também pode se manifestar como sangramento na gengiva, boca, nariz, ouvidos ou intestino.
Outros sintomas são dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes, manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade, insuficiência cardíaca e até problemas respiratórios.
Tratamento
Para proteção individual, a vacina QDenga está disponível no SUS (no momento, para crianças de 10 a 14 anos de municípios específicos) e no sistema privado para pessoas entre 4 a 60 anos.
O uso de repelentes também é um bom aliado contra a infecção.
A Anvisa recomenda, para o combate ao mosquito da dengue, o uso de repelentes que contenham alguma das três substâncias a seguir:
- IR3535, presente em repelentes da Merck;
- DEET (N-N-dietilmetatoluamida), presente em repelentes como Off;
- Icaridina, presente em repelentes como Exposis.
A agência reforça que é necessário indicação médica específica para aplicar repelentes em crianças com menos de dois anos.