A creche Pró-Infância Aquarela, em Saudades, retomou as aulas presenciais nesta segunda-feira (24). A unidade estava com as aulas suspensas desde o dia 4 de maio, data da chacina em que cinco pessoas foram mortas.
Moradores fizeram uma reforma voluntária na creche. Haverá um dia de visitação no dia 29, das 14h às 16h. A Secretaria de Educação emitiu um comunicado especial sobre a creche, confira:
Queridos Pais da Família “AQUARELA”
É preciso toda uma aldeia para educar uma criança. O desafio nesse momento em que todos estão profundamente feridos e consternados pelo fato ocorrido no Aquarela é grande e difícil de contornar, mas o povo Saudadense mais uma vez mostrou sua força, sua garra e sua solidariedade. Juntos somos fortes.
E é nesse sentido que a comunidade e as autoridades uniram as forças para reestruturar, embelezar e melhorar nosso CEI Aquarela, proporcionando maior segurança através de sistemas modernos de monitoramento à entrada no ambiente escolar, bem como a contratação dos serviços de vigilância com profissionais altamente qualificados e treinados para fazer a segurança no local.
A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação junto com o Grupo de Profissionais do Pró-infância Aquarela estará voltando com suas atividades a partir do dia 24 de maio (segunda-feira), no horário de atendimento na qual a criança está matriculada, prontos para acolher todas as crianças matriculadas.
Só podemos alcançar o impossível se acreditarmos no possível. Nossas crianças merecem “SER CRIANÇAS” nas interações com o outro e com o meio.
Em outras escolas de Saudades, as aulas já foram reiniciadas na última segunda-feira (17).
Na sexta-feira (21), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou o autor do ataque por 19 homicídios – 5 consumados e 14 tentativas, todos triplamente qualificados.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro visitou a creche em Saudades também nesta sexta-feira (21), acompanhada da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Elas se reuniram com familiares das vítimas e discutiram uma proposta de auxílio psicológico à comunidade escolar.