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Considerada pessoa mais velha do mundo, gaucha morre aos 116 anos no RS

Divulgação/LongeviQuest

Por: Pedro Leal

30/04/2025 - 19:04 - Atualizada em: 30/04/2025 - 19:59

A freira gaúcha Inah Canabarro Lucas, considerada a pessoa mais velha no mundo, morreu aos 116 anos nesta quarta-feira (30). Inah nasceu em 1908, na cidade de São Francisco de Assis, na Região Central do RS. A informação foi confirmada pela família.

As informações são do portal G1.

Embora ela afirmasse que seu nascimento ocorreu em 27 de maio de 1908, a LongeviQuest, organização que diz ser referência no monitoramento e no mapeamento de supercentenários pelo mundo afirma que pesquisas indicam que a data seria 8 de junho.

Segundo sua biografia no site da LongeviQuest, ela teve seis irmãos e começou a sua jornada religiosa aos 16 anos no internato Santa Tereza de Jesus em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do RS.

Inah vivia na casa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil, em Porto Alegre. Em 1º de outubro de 2024, quando é celebrado o dia do idoso, levou com bom humor quando foi perguntada sobre a sua idade. “Poucos anos. 116”.

Em 27 de dezembro de 1928, em Montevideo, no Uruguai, ela fez seus votos e se tornou uma freira, retornando ao Brasil em 1930 para ensinar português e matemática em uma escola de Tijuca, no Rio de Janeiro.

No começo dos anos 40, retornou a Santana do Livramento, onde continuou lecionando.

Em 2018, quando se aproximava o seu aniversário de 110 anos, ela recebeu uma bênção apostólica do Papa Francisco. A bênção veio acompanhada de um certificado que Inah orgulhosamente exibe onde reside.

A LongeviQuest é uma organização com mais de 110 anos de pesquisas na área da longevidade. Ela afirma ser referência no monitoramento e no mapeamento de supercentenários pelo globo e é formada por pesquisadores de todo o mundo. Tem como parceira a European Supercentenarian Organisation (ESO). Hoje, dois pesquisadores ligados ao Brasil fazem parte: a brasileira Iara Souza e o americano Gabriel Ainsworth.

Interessados em terem a validação do grupo precisam submeter documentos para avaliação.

Para ser elegível, o supercentenário precisa ter, no mínimo, 108 anos, e passar por uma primeira análise que é feita por um pesquisador vinculado ou por uma organização credenciada ao LongeviQuest. Depois disso, precisa encaminhar ao órgão documentos de diferentes períodos da vida: infância, juventude, fase adulta e velhice.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).