Conheça os 10 maiores matadores em série do Brasil

Foto: Reprodução/PCGO e TV Record

Por: Elisângela Pezzutti

03/08/2024 - 16:08 - Atualizada em: 03/08/2024 - 17:28

Temas bastante utilizados em livros e filmes, as histórias de assassinos em série sempre despertam a curiosidade daqueles que se interessam pelo universo do “true crime” (crime verdadeiro, na tradução livre). Na história da criminologia no Brasil, há diversos exemplos de serial killers cujos crimes causaram medo e espanto na sociedade. Confira 10 serial killers do Brasil:

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador

Foto: Reprodução/TV Record

Condenado por matar 71 pessoas, Pedrinho Matador alegava ter assassinado mais de 100. Natural de Santa Rita do Sapucaí (MG), ele frequentemente enaltecia seu próprio histórico criminal. Seus crimes começaram cedo: Pedro Rodrigues Filho cometeu seu primeiro homicídio aos 11 anos.

Após enfrentar problemas domésticos com o pai, Pedrinho saiu de casa aos 9 anos e foi para São Paulo, onde começou a se envolver no crime. Ele nasceu com o crânio lesionado devido a chutes que seu pai desferiu na barriga de sua mãe durante a gravidez.

Com esse histórico, ele cometeu crimes em Minas Gerais e São Paulo. Entre suas vítimas estava seu próprio pai, morto por ele aos 20 anos na prisão. Pedrinho Matador faleceu em março do ano passado, assassinado em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, após ter sido libertado.

Hélio José Muniz Filho, o Helinho Justiceiro

Foto: Reprodução/TV Record

Hélio foi detido em 1998 em Pernambuco, acusado de matar 65 pessoas. Após ser preso e levado ao Presídio Professor Aníbal Bruno, em Recife, ele afirmou ter confessado entre 60 e 65 assassinatos sob coação da polícia. Mesmo assim, foi condenado a quase 200 anos de prisão.

O criminoso alegava liderar um grupo de justiceiros no estado, eliminando criminosos. Ele dizia que “matar era como beber água”. O mandado de prisão foi baseado em duas mortes comprovadas pela polícia.

Ele ficou tão famoso que inspirou o documentário “O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas”. Natural de Camaragibe, região metropolitana de Recife, o Justiceiro foi assassinado aos 24 anos dentro do presídio, esfaqueado por três detentos.

Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno

Foto: Reprodução/PMSP

Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno, foi um ex-policial militar de São Paulo que atuou como justiceiro, cometendo dezenas de assassinatos na periferia da capital paulista durante os anos 1980. Ele foi responsável por pelo menos 50 mortes e foi condenado a mais de 100 anos de prisão.

Solto em 2009, não demorou muito para ele ser assassinado. Cabo Bruno morreu em setembro de 2012, aos 53 anos, em Pindamonhangaba (SP).

Francisco das Chagas Rodrigues, o Emasculador do Maranhão

Foto: Reprodução/TV Record

Francisco das Chagas é um pedófilo e serial killer do Maranhão, conhecido por assassinar 42 crianças e adolescentes. O ex-garimpeiro e mecânico foi preso em 2004, em São Luís.

Mais tarde, descobriu-se que ele também cometeu crimes em Altamira (PA), onde morou por dez anos. A brutalidade dos assassinatos causou choque nacional: Francisco matava, mutilava e abusava sexualmente das vítimas.

Tiago Henrique Gomes da Rocha, o serial killer de Goiânia

Foto: Reprodução/PCGO

O motociclista que aterrorizou Goiânia em 2014 tem, atualmente, 36 anos e cumpre pena no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Tiago confessou ter matado 39 pessoas, incluindo mulheres, homens e moradores de rua.

Ele passou por todos os julgamentos, acumulando uma pena de mais de 700 anos. Diagnosticado com Transtorno de Personalidade Antissocial após avaliação psiquiátrica, sua defesa tentou usar o laudo para reduzir as penas, mas o pedido foi negado.

Ramiro Matildes Siqueira, o Bandido da Cartucheira

Foto: Reprodução/TV Record

Conhecido como Ramiro da Cartucheira, ele foi acusado de 54 crimes, incluindo 15 assassinatos e três estupros. Seu apelido vem do uso de uma espingarda do tipo cartucheira nos homicídios.

Ramiro causou pânico principalmente em áreas rurais, cometendo roubos, invasões de propriedade e assassinatos em cidades de Minas Gerais e Goiás. Foi encontrado morto em casa, em Goiânia, em 1981, aparentemente após uma parada cardíaca.

Fortunato Botton Neto, o Maníaco do Trianon

Foto: Reprodução/TV Record

Fortunato Botton Neto, conhecido como Maníaco do Trianon, era um garoto de programa na região do Museu de Arte de São Paulo (Masp), próximo ao Parque Trianon. Ele matou 13 de seus clientes, incluindo um decorador, um professor, um diretor de teatro e um psiquiatra.

Os crimes ocorreram entre 1986 e 1989. Fortunato confessou sete assassinatos e foi condenado por três. Ele morreu em 1997, no presídio de Taubaté, de broncopneumonia decorrente da Aids.

Orlando Sabino, o Monstro de Capinópolis

Foto: Reprodução/PCGO

Conhecido como o Monstro de Capinópolis, Orlando Sabino foi acusado de matar 12 pessoas no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Sul de Goiás. Ele assassinava suas vítimas a tiros, facadas e pauladas.

Orlando foi internado em um manicômio após ser diagnosticado com oligofrenia. Foi libertado após cumprir 38 anos de medida de segurança e viveu em um asilo em Barbacena (MG). Em 2013, foi encontrado morto no local, vítima de um infarto.

Paulo José Lisboa, o Maníaco da Corrente

Foto: Reprodução/TV Record

Paulo José Lisboa, chamado de Maníaco da Corrente, matou onze prostitutas entre 1980 e 2000, em cidades de São Paulo e Espírito Santo. Preso por matar cinco pessoas e espancar outras seis, ele fugiu da prisão em 1998 e voltou a cometer os mesmos crimes.

Mudou-se para o Espírito Santo. Em fevereiro de 2022, foi encontrado morto em casa, em Guarapari (ES), pela esposa ao retornar de uma viagem. O corpo já estava em decomposição.

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque

Foto: Reprodução/TV Record

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, marcou o noticiário policial no final dos anos 1990. Acusado de matar pelo menos sete mulheres, confessou 11 assassinatos e tentou matar outras nove.

Além dos assassinatos, foi condenado por estupro, estelionato e atentado violento ao pudor. Seus crimes ocorreram no Parque do Estado, na zona sul de São Paulo. Francisco atraía as vítimas elogiando-as e se apresentando como caça-talentos de uma revista, oferecendo um bom cachê para ensaios fotográficos em uma área ecológica.

Condenado a 268 anos de prisão, atualmente, com 56 anos, cumpre pena em um presídio no interior de São Paulo.

*Com informações do portal Metrópoles

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.