Com a presidência do deputado Ivan Naatz (PL) e a relatoria do deputado Mário Motta (PSD), foi instalada na manhã desta quarta-feira (11) a comissão mista que vai apurar a responsabilidade do rompimento do reservatório de água da Casan, em Florianópolis, ocorrido no dia 6 de setembro e que atingiu 386 pessoas da comunidade Monte Cristo. Duas pessoas ficaram feridas. Além de casas, a água atingiu ruas, lojas e carros.
A comissão mista é formada por parlamentares da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e da Comissão de Turismo e Meio Ambiente. Ao todo, cinco membros integram o colegiado. Além da presidência e da relatoria, ficou definida a participação do deputado Marquito (Psol) na vice-presidência da comissão, que terá ainda os deputados Maurício Peixer (PL) e Lunelli (MDB) como membros.
O deputado Ivan Naatz afirmou que o papel do Parlamento catarinense é de fiscalizar e buscar respostas efetivas para a sociedade. “Esse desastre trouxe comoção para os catarinenses e o papel do Parlamento é fazer o acompanhamento e a fiscalização para compreendermos o que aconteceu de fato e responsabilizar, principalmente, os causadores esse prejuízo para Santa Catarina”, avaliou, observando que os danos para a imagem da Casan foram evidentes.
“Queremos saber quem foi que causou prejuízos para a Casan, uma empresa reconhecidamente de qualidade, que tem o respeito dos catarinenses e que sofreu o desgaste por uma ação irresponsável”, pontuou.
Naatz garantiu que o Estado de Santa Catarina e a Casan vão cobrar o causador deste prejuízo até que o dinheiro seja reposto para os cofres públicos.
Cronograma
O desafio de apresentar um cronograma de trabalho ficou com o relator Mário Motta. “Vamos planejar o cronograma o mais rápido possível”, avisou, revelando que estuda a possibilidade de convidar especialistas para tratar desse acidente.
“Inicialmente vamos partir de um relatório que já apresentamos na Comissão de Energia da Casa, que levantou desde o contrato licitado até o momento do rompimento do reservatório”, informou Motta. Ele alerta que vai fundamentar a sua relatoria em documentos, de forma técnica, embasada na perícia que está sendo desenvolvida, visando apurar e cobrar as responsabilidades.