A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, segue acompanhando com atenção o cenário epidemiológico da dengue na cidade, principalmente agora, com a chegada da primavera. O período, costumeiramente mais chuvoso, também é marcado pelo aumento gradativo das temperaturas e essa combinação de clima mais quente e úmido cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunya.
Segundo dados da Vigilância Epidemiologia, no comparativo com o mesmo período de 2024 (21 de setembro a 4 de outubro), este ano Jaraguá do Sul registrou mais focos do mosquito da dengue nas duas primeiras semanas da primavera: 52 focos, contra 41 no ano passado.
No acumulado do ano, são 300 casos confirmados de dengue na cidade, a maioria (172), autóctones, ou seja, contraídos dentro do município. Até agora foram registradas 4.666 notificações e 86 suspeitas da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que a população deve ficar atenta e eliminar possíveis criadouros do mosquito, como locais com água parada, por exemplo.
Como Prevenir a Dengue
A principal forma de prevenção é eliminar os criadouros do mosquito, ou seja, impedir o acúmulo de água parada. Algumas atitudes importantes incluem:
– Guarde pneus e outros objetos que possam acumular água em locais secos e abrigados da chuva. Para maior prevenção, também é recomendado a realização de furos ou cortes para o escoamento de qualquer quantia de água que pare dentro do objeto;
– Mantenha ralos vedados ou higienizados esfregando uma vez por semana as laterais internas com uma esponja ou escova;
– Mantenha caixas e tambores de captação de água da chuva sempre vedados com tampa e tela e ainda realize higienização semanal com escova;
– Conserve a caixa d’água com a tampa completamente vedada e cubra o “ladrão” com tela.
– Coloque latas, tampas de garrafa, cascas de ovos e outras embalagens vazias em sacos plásticos bem fechados antes de descartá-los. Mantenha-os fora do alcance de animais até o recolhimento;
– Trate a água de piscinas com cloro e limpe-as uma vez por semana. Utilizar uma capa como cobertura não impede os focos do mosquito;
– Elimine os pratos embaixo dos vasos de plantas. As raízes das plantas não absorvem a água que fica nos pratinhos, e portanto, não possuem utilidade;
– Evite ter plantas aquáticas e opte por plantá-las na terra. Caso opte por mantê-las na água realize a troca da água duas vezes por semana higienizando o interior do vidro;
– Lave semanalmente com escova e sabão os potes de água dos animais domésticos;
– Mantenha as calhas para água da chuva desobstruídas realizando a limpezas de maneira periódica.
– Bromélias são plantas que acumulam muita água em seu interior e acabam tonando-se criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, o controle de zoonoses orienta a substituição por outras espécies de plantas.
O uso diário e frequente de repelente é uma medida eficaz para evitar a picada do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana. Além disso, é essencial estar atento aos sintomas iniciais da dengue, que incluem dor muscular intensa, febre alta e dor atrás dos olhos. Caso esses sintomas se manifestem, é recomendável buscar atendimento médico o mais rápido possível, para que o profissional possa tomar as medidas adequadas.
Além disso, é fundamental receber bem os agentes de endemias durante as visitas domiciliares. Esses profissionais estão capacitados para identificar focos do mosquito e orientar a população sobre medidas de prevenção.
Veja como denunciar possíveis focos do mosquito da dengue
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