O termo está associado a comportamentos de risco, não apenas potencializando a experiência sexual, mas também expõe os participantes a uma série de perigos, incluindo sexo sem proteção, aumento da vulnerabilidade a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a dependência química.
O que é Chemsex?
O chemsex não se limita apenas ao uso de drogas durante encontros sexuais, mas também envolve o contexto em que essas substâncias são consumidas.
As substâncias mais consumidas durante o ato são o álcool, a maconha, a cocaína, a quetamina, o ecstasy, o LSD, o GHB, o Crystal (metanfetamina) e o Popper (vasodilatador). Elas têm em comum o fato de estimularem sintomas associados ao prazer, ao relaxamento e ao bem-estar, como a dopamina e a serotonina, o que potencializa a experiência sexual em um todo.
Impacto na saúde
O aumento do risco de contrair doenças, incluindo HIV, hepatite C e sífilis, é uma preocupação significativa associada ao sexo químico, sendo considerado um problema de saúde pública. Por se tratar de relações sob efeito de drogas, não é garantido que haverá proteção de ambos.
Além disso, o uso prolongado de substâncias psicoativas pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais, como ansiedade, depressão, psicose e dependência química, levando o paciente a só conseguir manter relações sexuais dessa maneira..
Outro ponto importante é o risco de mistura das drogas, combinações como GHB e álcool, ou entre a cocaína e o álcool, podem facilitar overdoses ou provocar fatalidades. Algumas drogas aumentam os riscos de AVC e de infarto, lesões hepáticas e cardiovasculares.
Cuidados
Para lidar com os desafios apresentados pelo chemsex, é crucial adotar medidas que abordam tanto os aspectos físicos quanto os emocionais dessa prática. Isso inclui a educação sobre os riscos associados ao chemsex, o acesso a serviços de saúde sexual e aconselhamento psicológicos.