Carimbos do sucesso – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

09/10/2024 - 07:10

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Acabei de ler uma reportagem sobre os signos do zodíaco. Características de pessoas de cada signo. Antes de tudo, gostaria de saber quem inventou essa história, baseada sobre o que e em que tempo isso foi feito. O ser humano vai se exterminar no plano universal num desespero suicida tentando achar a saída. De ontem viemos e por que estamos aqui, qual a explicação para este viveiro de seres desnorteados? A reportagem que acabei de ler tinha por manchete a seguinte frase: – “Signos mais inteligentes, segundo os vencedores do Prêmio Nobel”. Esse prêmio Nobel foi criação do cientista sueco Alfred Nobel, 1833/1896, para premiar cientistas que trabalhavam para melhorar o mundo. Coitados, até agora não melhorou em nada. O Prêmio Nobel foi criado em 1895 e destaca cientistas de várias áreas, só que… Na reportagem que li num jornal de São Paulo, foram achados, entre os vencedores do Nobel, os signos astrológicos que mais se repetiam e repetem… Para mim, mera coincidência. Vou dar um exemplo. Você lembra do Pelé? Pelé – 1940/2022 – o mais singular e insuperável até hoje jogador de futebol, nasceu sob o signo de capricórnio. Pelas “pesquisas” do pessoal do Prêmio Nobel se o signo astrológico ajuda, determina sucesso, todos os garotos capricornianos deviam jogar futebol como o Pelé… Ora, bolas! O ser humano vive procurando razões fora de si mesmo para se explicar como desatinado e perdido na vida. Signos, superstições, religiões, simpatias, invenções de toda sorte para “explicar” sucesso ou fracasso na vida. Nunca vamos ter a resposta que procuramos: de onde viemos e para onde vamos, nunca… E essa “ignorância” enlouquece. Estou cansado de dizer dos tantos e tantos humanos que não sabem que alguma coisa lhes é “impossível” vão lá e fazem. Quer dizer, a fé, o credo em nós mesmos é que nos faz vencedores ou perdedores. E quanto a jogar futebol, por exemplo, todos os guris sabem se poderão ou não ser um Pelé, sabem… Escolinha de futebol para guri é frescura de pai bobão, o guri que joga futebol joga na calçada e é um Pelézinho, já o perna-dura não joga nem no Maracanã. Não são os signos que nos fazem fortes ou fracos, não é o nome de família nem o diploma na parede, o que nos faz grandes ou pequenos na vida é o modo de pensar.

POBREZINHO

Já vi e já me contaram. Numa casa de uns 12 milhões, pátio amplo, uma beleza, Av. Pequeno Príncipe, em Florianópolis, um cãozinho vive amarrado numa pequena corrente, de uns dois metros, na varanda da casa. O cãozinho é o entretenimento da criança da família. O bichinho teria um espaço enorme para correr e ser feliz, mas os “condenados ao fogo” que o têm por propriedade não vêem isso. Um dia vão “pagar”, ah, vão!

VIDA

Uma médica paulista, médica com letras maiúsculas, dessas que não vêem apenas os remédios como solução de problemas de saúde, diz que os básicos para uma boa saúde e vida mais longa são o comer alimentos saudáveis, dormir bem e realizar uma atividade física. Obviedade? Sim, mas vá dizer isso ali na esquina, você será apedrejada… O que cura são os remédios, dizem os enfermos da mente! Coitados.

FALTA DIZER

A solidão sempre foi um bicho-papão na vida das pessoas, especialmente das mais velhas. Agora virou “moda”, então, é preciso que as pessoas se previnam para evitar essa danação, e não esquecer que a pior solidão é a solidão com alguém ao lado… Previnir-se!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.