Buscas pelo cão Wilson continuam, diz exército da Colômbia

Divulgação/Change.org

Por: Pedro Leal

17/06/2023 - 14:06 - Atualizada em: 17/06/2023 - 14:54

O Exército da Colômbia disse na manhã deste sábado (17) que não perdeu a esperança de localizar o cachorro Wilson, e que as buscas por ele continuam.

O animal está no centro de um drama que movimenta o país há dias, desde a queda de um avião na selva amazônica no dia 1º de maio.

As informações são do portal R7 e do jornal O Globo

Quatro crianças indígenas da etnia Mucutuy passaram 40 dias desaparecidas, e o cão farejador participou ativamente das buscas. Ele chegou a encontrar as crianças e passar um tempo com elas.

Os quatro irmãos foram resgatados no dia 9 de junho, mas o pastor belga saiu de perto dos homens do Exército em 18 de maio, tendo sido visto pela última vez dias antes de as crianças serem localizadas.

“Em 6 de junho nós vimos o cachorro. Ele estava um pouco magrelo. Tentaram usar comida, chamaram pelo nome e usaram uma cachorrinha da Defesa Civil para brincar com o Wilson, mas, assim que ele nos viu, fugiu. Essa foi a última vez que tivemos contato com ele”, contou o coronel Gustavo Narváez Orozco ao Infobae.

A irmã mais velha, Lesly, de 13 anos, confirmou que Wilson estava com elas, chegou a acompanhá-las por um tempo, mas depois desapareceu.

Os equipes que trabalhavam na buscas chegaram a encontrar pegadas das crianças com as patas do cão por perto durante o período em que o paradeiro delas ainda era desconhecido.

Carlos Villegas, membro da Defesa Civil que trabalhou na busca pelas crianças, disse à Blu Radio que Wilson foi fundamental para encontrar as crianças. De acordo com Villegas, Wilson foi quem “deu pistas” sobre o paradeiro das crianças.

Jesús Dagua, membro da Guarda Indígena Cauca, que participou das buscas pelas crianças perdidas na selva colombiana, afirmou nesta sexta-feira que o cão Wilson foi deixado na mata como uma oferenda.

O animal ajudou a localizar os meninos e meninas sobreviventes de um acidente aéreo, que passaram 40 dias perambulando na Amazônia colombiana, mas não retornou. As Forças Armadas da Colômbia mantêm em andamento uma operação na tentativa de encontrar o animal.

 

Notícias no celular

Whatsapp

Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).