Nesta segunda-feira (8), a Prefeitura de Blumenau reuniu representantes de diferentes setores ligados ao ecossistema de inovação para discutir os rumos do Distrito de Inovação de Blumenau (DIB). O encontro marcou a criação de um grupo de trabalho que contará com instituições de ensino, entidades empresariais e setores econômicos da cidade, com o objetivo de analisar e propor modelos de gestão para o distrito.
“Esta é a primeira reunião aberta para tirarmos o DIB do papel. Temos R$ 60 milhões garantidos pelo Governo do Estado para as obras necessárias. Já estamos avançando nas desapropriações das áreas onde serão implantados o CIB 2, o Boulevard da Conexão, além da revitalização do Complexo Salinger e parte da Rua São Paulo. Mas o Distrito vai muito além da infraestrutura: precisamos do engajamento de todos os setores para que a gestão desse projeto pioneiro seja bem-sucedida”, destacou o prefeito Egidio Ferrari.
Foto: PMB
Blumenau será a segunda cidade do Brasil, e a primeira em Santa Catarina, a implantar um Distrito de Inovação. A ideia nasceu em 2011, a partir de visitas técnicas a centros de inovação internacionais. O primeiro resultado concreto veio em 2020, com a inauguração do Centro de Inovação de Blumenau, em parceria com o Governo do Estado. Dois anos depois, um decreto delimitou a área que abrange os bairros Itoupava Seca e Victor Konder, somando mais de 1,7 milhão de m², como sede oficial do projeto.
“O DIB é essencial para transformar Blumenau em uma cidade inteligente, consolidando um habitat de inovação que conecta empresas de tecnologia, ciência, economia e melhorias diretas na qualidade de vida da população”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Walfredo Balistieri.
O grupo de trabalho reunirá órgãos públicos e instituições como a Sedec, PGM, SCTI, Furb, UFSC, Senai, Senac, Acib, CDL, Instituto Gene, Blusoft, Intersindical, OAB e Sinduscon. A meta é formalizar o modelo de gestão do distrito até o final de outubro, com a participação das chamadas quatro hélices: poder público, iniciativa privada, universidades e sociedade civil.