A participação de um grupo denominado “Bloco de crianças trans” durante a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ realizado neste domingo (2) em São Paulo provocou discussões e polêmicas nas redes sociais. A ONG “Minha Criança Trans” organizou o grupo. Crianças e adolescentes participaram uniformizados com as cores da bandeira trans, rosa e azul.
A ONG “Minha Criança Trans” divulgou vídeos do bloco em suas redes sociais, junto com pedidos de “contribuição voluntária” via Pix. Thamirys Nunes, presidente da ONG, publicou um vídeo denunciando a “invisibilidade” de crianças trans. “Vivemos um cenário de inviabilização e de pessoas que insistem em dizer que nossos ‘filhos, filhas e filhes’ não existem e que devem voltar ao armário”, afirmou.
O tema polêmico já está em discussão na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). a Comissão de Constituição e Justiça analisa projeto de lei que visa proibir a participação de crianças e adolescentes em eventos similares A proposta, de autoria da deputada Ana Campagnolo (PL), prevê multas de até R$ 10 mil por hora de exposição “indevida”, sem autorização judicial.
O deputado estadual Volnei Weber (MDB), relator do projeto na CCJ, decidiu consultar o posicionamento da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sobre o projeto. Segundo a proposta, as infrações seriam inscritas como dívida ativa do Estado e sua execução judicial seria patrocinada pela PGE.