Promover e disseminar o livro em uma sociedade é o caminho mais seguro, legítimo e viável de acesso ao conhecimento e emancipação. No entanto, o Brasil ainda é um país que pouco lê. Estudos e pesquisas apontam que cerca de 70% dos brasileiros não terão lido um livro sequer em 2023.
Embora esse dado não retrate a realidade particular de Jaraguá do Sul, podemos melhorar mesmo assim. Nesse contexto, nunca é demais reiterar que livros fazem bem para saúde física, mental e emocional; que a leitura exercita o cérebro; que ela aprimora a memória; que estimula a imaginação, desenvolve a inteligência, o raciocínio, a concentração; que enriquece o vocabulário, a argumentação, a escrita; que fomenta e potencializa a reflexão, o pensamento crítico e a bagagem cultural; que quem lê viaja para outras realidades, entre tantos outros benefícios.
Jaraguá do Sul tem, historicamente, se mobilizado em favor do livro, por meio da tradicional Feira e dos programas escolares. Esses esforços têm gerado bons frutos, e uma das provas disso é a primeira Bienal Internacional do Livro de Jaraguá do Sul, que acontecerá de 19 a 29 de outubro, no Centro Cultural Scar e Centro Empresarial – Cejas.
A programação já está confirmada e o tema identitário da Bienal é: “Como viver junto”. O evento terá a participação de autores húngaros, além de uma agenda de atrações nacionais. Não está escrito em lugar nenhum, mas, a mensagem relevante e subliminar que essa Bienal quer deixar para a sociedade jaraguaense é: “Quem lê vive mais”.
Que seja a primeira de muitas. Parabéns aos organizadores.