Saber identificar quando o azeite passou do ponto é essencial para preservar o sabor dos pratos e evitar desperdícios. Embora muitos consumidores confiem na data de validade, o olfato e o paladar são os melhores indicativos de que o azeite está estragado, explicou Susan Stillson, chef de desenvolvimento culinário do Whole Foods Market, em entrevista ao site de Martha Stewart.
Segundo a especialista, o azeite estragado apresenta um cheiro característico, descrito como mofo, cera de lápis ou nozes rançosas. Essas alterações ocorrem principalmente devido à exposição ao calor, à luz e ao oxigênio, fatores que aceleram a oxidação do produto.
Embora o azeite vencido ou rançoso não represente riscos diretos à saúde, ele pode comprometer o gosto dos alimentos. “Quando usamos azeite estragado, as notas frescas desaparecem e o sabor do prato fica prejudicado”, contou a chef.
O que fazer com o azeite estragado?
Porém, mesmo após perder o frescor, o azeite pode ser reaproveitado de maneira sustentável e criativa. Veja algumas formas de reutilizá-lo:
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Hidratação da pele: O azeite contém ácidos graxos e antioxidantes, sendo útil para amaciar áreas ressecadas “esquecidas”, como cotovelos e calcanhares;
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Limpeza de couro: Pode ser usado para restaurar o brilho de botas, bolsas e móveis de couro.
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Ingredientes caseiros: O azeite estragado pode ser incorporado na produção de sabões artesanais ao ser misturado com outros ingredientes.
Como conservar o azeite corretamente
Para evitar que o azeite perca sua qualidade rapidamente, é recomendável armazená-lo em local fresco e protegido da luz, preferencialmente em frascos de vidro escuro com tampa bem vedada. Após aberto, o ideal é consumir o azeite em até seis meses.
Com atenção aos sinais de deterioração e bons hábitos de armazenamento, é possível garantir azeite sempre fresco na sua cozinha — e, quando ele não servir mais para cozinhar, encontrar soluções práticas e sustentáveis para aproveitá-lo.