O juiz Pablo Vinicius Araldi, titular da Vara da Infância, Juventude e Anexos da comarca de Criciúma, visitou na última semana as novas instalações do Abrigo Florescer, em Criciúma.
Além da transferência de sede após mudança de direção, o abrigo institucional agora será gerido pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), que já atua na gestão do abrigo Lar Azul.
O magistrado destacou que a situação anterior do abrigo, que foi criado para suprir um momento de urgência, acabou se tornando definitiva, mas isso não era o ideal.
Agora, os dois aspectos que necessitavam de mudança, gestão e ambiente físico, foram sanados pela municipalidade.
A mudança de gestão e local físico acontece para melhorar o atendimento às crianças e adolescentes em acolhimento institucional, e em cumprimento a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público que tratava, entre outras coisas, da regularização do atendimento prestado pelo serviço de acolhimento quanto a infraestrutura e equipe técnica adequada.
“Hoje é um dia muito feliz e muito importante para a cidade de Criciúma”, afirmou o vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris.
Ele destacou ainda o papel do juiz na mediação da questão. “É isso que nós esperamos da Justiça enquanto cidadãos e enquanto políticos. Agradecemos a forma como foi tratada a situação, que era problemática, e hoje estamos aqui comemorando por ter chegado a uma solução.”
O secretário de Assistência Social, Bruno Ferreira, ressaltou que, entre as diversas obras entregues pela administração municipal, esta é uma das mais importantes.
“Traz dignidade para as crianças, pois trata-se de vidas, então ficamos muito contentes porque estamos entregando a casa neste dia. Que seja um local de muita alegria para as crianças, mesmo em um período de transição.”
“Desde que assumimos no dia 5 de abril, estamos trabalhando incessantemente para oferecer a essas crianças e adolescentes um atendimento especializado e de excelência. Agradecemos à Administração Municipal por nos confiar esse serviço e dar o amparo que precisamos durante esse processo”, ressalta Adriano Boaroli, diretor-executivo