A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (8) o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina CoronaVac. A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil.
De acordo com a agência reguladora, a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer já foi iniciada. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.
“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de dez dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a agência.
Há cerca de um mês, a Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) assinou um protocolo de intenções com o Instituto Butantan, em São Paulo, para garantir a compra de doses da CoronaVac por prefeituras e consórcios intermunicipais de saúde catarinenses. A expectativa é que, autorizado o uso emergencial do imunizante pela Anvisa, sejam reservadas, ao menos, 500 mil doses para os municípios de Santa Catarina.
Nesta quinta-feira (7), o Governo de São Paulo e o Instituto Butantan confirmaram que a CoronaVac atingiu índice de eficácia de 100% para casos graves e moderados. A taxa de eficácia foi de 78% para os infectados que apresentaram casos leves ou precisaram de atendimento ambulatorial.
*Com informações da Agência Brasil
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