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Alopecia feminina: condição comum desafia autoestima

Foto: Freepik

Por: Priscila Horvat

07/03/2025 - 08:03 - Atualizada em: 07/03/2025 - 08:49

A revelação de Xuxa sobre sua luta contra a alopecia androgenética reacendeu o debate sobre a queda de cabelo em mulheres. Embora frequentemente associada ao envelhecimento masculino, a condição também afeta o público feminino e pode ter origens genéticas, hormonais e ambientais. Celebridades como Gretchen, Jada Pinkett Smith e Naomi Campbell já compartilharam suas experiências, incentivando outras mulheres a buscarem tratamento.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 5% das mulheres no Brasil sofrem de calvície, e esse número pode ser ainda maior devido ao aumento do estresse e fatores externos que impactam a saúde capilar.

Estudos indicam que aproximadamente 40% das mulheres apresentarão algum grau de alopecia após a menopausa.

Para muitas delas, a perda de cabelo vai além da aparência, afetando diretamente a autoestima. “A alopecia feminina não é apenas uma questão estética, mas também emocional. A queda capilar pode ter um impacto psicológico profundo, especialmente quando não há informação suficiente sobre as causas e os tratamentos disponíveis”, explica a esteticista e cosmetóloga Denise Guaita, especialista em cuidados com o couro cabeludo.

Com mais de 19 anos de experiência na área, Denise desenvolveu técnicas inovadoras que unem tecnologia e personalização para atender diferentes tipos de queda capilar. “Nosso objetivo é proporcionar soluções eficazes para cada paciente, considerando as particularidades de cada caso”, ressalta. Entre as abordagens utilizadas, estão a eletroporação – tecnologia que potencializa a absorção de ativos no couro cabeludo – e a ledterapia.

Além dos avanços tecnológicos, especialistas reforçam a importância de um diagnóstico preciso para determinar o tratamento adequado. A intradermoterapia capilar, que consiste na aplicação de substâncias diretamente no couro cabeludo, tem mostrado bons resultados na redução da queda e no fortalecimento dos fios.

“Cada paciente responde de forma diferente ao tratamento, e a personalização é essencial para garantir bons resultados. O fundamental é procurar um profissional capacitado e evitar soluções milagrosas”, alerta Denise.

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.