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Ajude a Lulu! Seja um doador de medula para a pequena jaraguaense

Foto: Arquivo pessoal

Por: Milena Natali

25/04/2025 - 14:04 - Atualizada em: 25/04/2025 - 14:52

Com apenas dois aninhos e meio, a pequena Luisa Pereira Millnitz, ou Lulu, como é carinhosamente chamada, já mostrou que coragem não tem idade. A moradora de Jaraguá do Sul foi diagnosticada com uma leucemia rara chamada leucemia mielomonocítica crônica juvenil. Luisa precisa com urgência de um transplante de medula óssea, único tratamento possível para a doença. Agora, sua família mobiliza uma campanha para encontrar um doador 100% compatível e, ao mesmo tempo, incentivar mais pessoas a se cadastrarem como doadoras.

Tudo começou com um exame de rotina, solicitado pela pediatra, que apontou alterações no sangue de Luisa. Como a cidade não possui hematologistas pediátricos, a família foi encaminhada para Blumenau, onde a pequena ficou internada por oito dias. Sem um diagnóstico conclusivo, os pais foram então direcionados para Joinville, onde exames mais específicos começaram a apontar para algo mais grave.

Foto: Arquivo pessoal

“O doutor Gilberto nos tranquilizou dizendo que poderíamos seguir as investigações de casa, mas foi em um dos exames seguintes que veio o resultado que ninguém quer ouvir”, conta Larissa de Paula Millnitz, mãe da menina. Luisa foi diagnosticada com uma forma rara e pouco conhecida de leucemia, que não aparece nos exames de medula convencionais.

Agora, a família está em Curitiba, onde Luisa segue passando por uma bateria de exames, incluindo tomografia, raio-X, ultrassom e, novamente, coleta de medula. “É uma leucemia que exige um tratamento bem específico. A única chance de cura é o transplante. E para isso, precisamos encontrar um doador 100% compatível”, explica Larissa.

A escolinha de Luisa também compartilhou a campanha em suas redes sociais:

Doar medula é mais simples do que parece!

A doação de medula óssea ainda é cercada de mitos e desconhecimento. A etapa inicial é simples: basta doar uma pequena quantidade de sangue, entre 5 e 10 ml, para entrar no cadastro do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Se houver compatibilidade com algum paciente, a pessoa é contatada para a doação completa, que pode salvar não só a vida da Luisa, mas de tantas outras pessoas que esperam por um transplante.

A chance de os pais serem compatíveis gira em torno de 50%. Por isso, a busca se amplia para todo o Brasil, e até fora dele. “Esse doador pode estar em qualquer lugar, em Jaraguá, na Alemanha ou nos Estados Unidos. Quando alguém se cadastra como doador, seu nome entra num banco de dados nacional. Se for compatível, o sistema cruza as informações e a pessoa é chamada. É rápido, é seguro e pode salvar uma vida.”

Larissa e Marco Aurélio Millnitz, pais da menina, nunca haviam se cadastrado como doadores. Hoje, fazem questão de dar o exemplo. “Queremos nos tornar doadores assim que voltarmos para casa. É um gesto simples, mas que pode representar tudo para uma família que espera por um milagre. Às vezes a gente quer ajudar, mas esquece que o básico também salva vidas.”

Foto: Arquivo pessoal

O que é necessário?

  • Ter entre 18 e 35 anos de idade (O doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade).
  • Um documento de identificação oficial com foto.
  • Estar em bom estado geral de saúde.
  • Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea. Clique e veja a lista

 

Como se cadastrar como doador de medula óssea:

  1. Vá até o hemocentro mais próximo e manifeste seu interesse.

  2. Será colhida uma amostra de sangue para testes de compatibilidade.

  3. Seus dados entram no REDOME e, se houver compatibilidade com algum paciente, você será contatado.

Para mais informações, acesse: www.redome.inca.gov.br

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Milena Natali

Redatora de entretenimento e cotidiano.