Na sexta-feira (17) e no sábado (18) passados, foi realizada a 14ª Conferência Municipal da Saúde de Joinville. O evento aconteceu no anfiteatro da UniSociesc (Campus Marquês de Olinda).
A abertura contou com a presença de profissionais da área, estudantes e usuários do sistema.
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O secretário de saúde de Joinville, Andrei Kolaceke, falou sobre os desafios da área, como aumentar a cobertura vacinal, e destacou que a conferência significa um processo importante para definir diretrizes para a elaboração do Plano Municipal de Saúde e de outros instrumentos de gestão da saúde pública.
“As propostas aprovadas nas conferências municipais seguem para as estaduais e terminam na nacional, onde se definem quais serão as diretrizes para formulação de políticas públicas na área da saúde nos próximos dois anos. A conferência é importante para o desenvolvimento do SUS e para melhorar a condição de vida da nossa população. Não podemos retroceder, só avançar”, afirmou o secretário.
“A expectativa é de aprovar o máximo de propostas para levar para o Estado e chegar no nacional”, afirmou o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Vilson Freitas Júnior.
A primeira palestra da conferência foi com o sanitarista Eugênio Vilaça Mendes, um dos responsáveis pela construção da estrutura jurídica do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele apresentou o tema “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia”.
Eugênio é consultor da Organização Pan-Americana de Saúde, doutor em Cirurgia Bucal pela Universidade Federal de Minas Gerais e integrou o Movimento Sanitário Brasileiro, que liderou a criação do Sistema Único de Saúde.
Entre os objetivos da Conferência Municipal estão a avaliação das políticas públicas da saúde em Joinville, a elaboração de propostas que atendam às necessidades da população e a definição de diretrizes que devem ser incorporadas ao Plano Plurianual de Saúde (2024-2027), além da revisão do Plano Municipal de Saúde elaborado para os anos de 2022 a 2025.
A 14ª Conferência Municipal de Saúde segue as propostas da 17ª Conferência Nacional de Saúde.
Conselheiros e conselheiras municipais (titulares e suplentes) e representantes de entidades, instituições e movimentos sociais participam como delegados, com direito a voz e voto na conferência. E qualquer cidadão pode fazer parte do evento como observador, com direito a voz.