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William Fritzke | A triste morte de Caroline

Por: William Fritzke

01/04/2018 - 14:04 - Atualizada em: 31/03/2018 - 14:39

Policiais de todo o Brasil prestaram suas homenagens a colega de farda soldado PM catarinense Caroline Pletsch, executada brutalmente por ladrões quando jantava em uma pizzaria com o marido, o também PM Marcos Paulo da Cruz, sargento no Rio Grande do Norte. Através do portal OCP News Florianópolis, trouxemos com exclusividade informações de como tudo ocorreu, dando conta de que ao perceberam que a mulher ali presente era policial, diversos tiros fatais foram disparados. Em tempos onde os extremos estão cada vez mais presentes na internet, direita e esquerda estão se odiando cada vez mais, houveram milhares de postagens se queixando que defensores dos direitos humanos não se movimentaram para lamentar a execução da policial e a tentativa de assassinato do seu companheiro, diferente de quando assassinaram sua companheira de ideais, a vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, no início de março.

Toda morte é trágica, nenhuma das duas merecia morrer, mas seria mesmo de bom tom que não apenas as associações policiais, mas também entidades de direitos humanos e outras, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), manifestassem a indignação com o assassinato de policiais. Caroline não foi morta porque estava em confronto com bandidos, como corriqueiro na profissão, ela não estava em nenhum serviço ilegal ou fazendo bico, Caroline foi morta justamente porque é policial, ao ser identificada como tal. Oras, isso indica o nível de desrespeito e deterioração social em que o Brasil está se afundando. Como disse o colunista Rafael Martini, do OCP News Florianópolis, quem puxou o gatilho na execução de Marielle ou de Caroline não estava nem aí para coxinhas ou mortadelas. Ele só tinha certeza de uma coisa: da mais absoluta impunidade. Esse é o combustível da violência no país. Que encontrar os responsáveis pela morte dela e os de Marielle seja questão de honra para os policiais.

Visita especial

Durante a semana que passou, recebi nos estúdios da Rede OCP News o sub-tenente Luís, da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Lotado no Batalhão de Teresópolis, cidade mais segura do Rio. Ele contou um pouco da realidade do estado e de como tudo acontece. Fiquei feliz pela visita e principalmente por algumas histórias que ele me contou. Uma coisa eu afirmo: realmente vivemos no céu!

Tiro no busão

Não sou nenhum especialista, mas, esses tiros no ônibus do Lula estão bastante estranhos no ponto de vista técnico. Conversei com amigos peritos em balística, e algumas situações me chamam a atenção:

  • Os tiros foram disparados supostamente com o veículo em movimento, porém as perfurações estão sem ângulo lateralizado, parecendo terem sido feitos com o veículo parado e com mira.
  • Passageiros supõem terem ouvido barulhos no meio da rodovia, o motorista diz que foi em outro local.
  • A PRF estava fazendo escolta e não percebeu nenhuma anormalidade. • Os tiros atingiram pontos onde haviam passageiros próximos, mas ninguém percebeu até pararem por um pneu furado. Não estou afirmando nada, mas, cada um faça uma análise da situação vista por um olhar técnico, é no mínimo estranho.

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William Fritzke

Repórter especialista em segurança e apresentador do programa Plantão Policial.