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Hoje tem o “Enterro dos Impostos” em Jaraguá Os Núcleos de Jovens Empreendedores de Jaraguá do Sul, Guaramirim e Corupá realizam ação conjunta neste sábado, dia 21 de maio, com o "Enterro dos Impostos". Conforme Jeferson Mattar, coordenador do NJE da ACIJS-APEVI, a ideia é promover uma carreata fúnebre com saída às 9 horas em frente da ACIAG, passando pelo centro de Guaramirim e seguindo no sentido de Jaraguá até a ACIJS, percorrendo depois o Centro da cidade e voltando até Corupá pela BR-280. O ‘cortejo’ passará ainda pela ACIAC e o destino final será o Seminário de Corupá onde será feito a cerimonia simbólica do “Enterro dos Impostos”.* * *
Mudanças como oportunidade de melhorias Em qualquer atividade, mudanças quase sempre provocam reações diversas, seja no sentido de gerar impactos positivos ou dúvidas e apreensões quanto ao caminho seguido. É assim no dia das pessoas e das empresas. No âmbito da gestão pública, como é o caso da mudança de comando da administração federal, é natural que a sociedade se mostre inquieta. A ruptura que o País experimenta, com o afastamento da titular da Presidência da República devido a investigações por suspeitas em irregularidades na administração, e posse do vice-presidente ainda que em caráter interino, traz desdobramentos sentidos em todos os setores. Independente de análises políticas que se faça, a verdade é que o Brasil vive período de grandes dificuldades, justamente num momento em que o mundo se apresenta cada vez mais competitivo. A assertividade da decisão de se alterar o comando central não é algo mensurável num curto prazo e nem deve ser avaliada no calor do debate político ou pelo viés da emoção partidária e ideológica. O certo é que a sociedade de maneira geral aguarda com ansiedades que as mudanças advindas da visão de quem assume, e da orientação que seja dada pelo titular à sua equipe, traga efetivamente novos tempos no sentido de provocar uma nova motivação, com respostas ao quadro econômico que leve a nação a um período de desenvolvimento. Talvez neste aspecto, seguramente, um dos maiores desafios seja o de equacionar o déficit nas contas públicas, que de acordo com os cenários apresentados pela nova equipe econômica pode chegar a R$ 200 bilhões e muito acima do estimado pela gestão anterior. Em última análise, se o governo não consegue regularizar suas contas haverá cada vez mais escassez de recursos para o atendimento a áreas onde há maior carência de investimentos, como é o caso da infraestrutura que é vital para o país retomar o crescimento. Sem dinheiro e com cortes em setores estratégicos, continuaremos sentindo os efeitos da queda na produção industrial, consequentemente com reflexos nos níveis de emprego e com a perda cada vez mais elevada do poder de compra da população. Entretanto, devemos manter o otimismo de que os ajustes serão feitos mesmo que aparentem como drásticos e impopulares. Há uma responsabilidade grande por parte do Congresso Nacional quanto à aprovação de medidas que o novo governo vier a adotar, mas também cabe ao Executivo fazer sua lição de casa reduzindo o custeio da máquina pública, sem que isto implique em elevação de tributos com a volta, por exemplo, de contribuições provisórias para aumento da arrecadação. Neste momento é preciso confiar na perspectiva de que o Brasil, com a capacidade da sua indústria e a disposição de seu povo, com criatividade e confiando nas instituições, visualize uma nova oportunidade para o fortalecimento do setor produtivo e o desenvolvimento da sociedade por meio de uma visão positiva quanto ao momento atual por qual todos estamos passando. Giuliano Donini, Presidente da ACIJS - Associação Empresarial de Jaraguá do Sul* * *
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