A temporada de verão se aproxima e, com ela, vem uma avalanche de visitantes a Santa Catarina — só Florianópolis deve receber 3 milhões de pessoas, incluindo turistas de diversos países. Balneário Camboriú estima cerca de 2 milhões de visitantes. É um feito extraordinário e motivo de orgulho, mas também um alerta. A operação que se desenha para os próximos meses será a maior da história do Floripa Airport, com 12 rotas internacionais e até 64 voos diários conectando o Estado à América do Sul, ao Caribe e à Europa. Essa projeção impõe às autoridades estaduais e municipais uma responsabilidade proporcional ao tamanho do desafio. Mobilidade, segurança pública, saneamento, preservação ambiental e serviços de saúde devem estar no centro das preocupações. Não basta comemorar o crescimento de 19% no fluxo internacional — é preciso garantir que o visitante leve boas lembranças e que o catarinense não pague o preço do improviso.
Planejamento
Santa Catarina tem potencial para consolidar-se como destino internacional de excelência. Mas isso exige planejamento, coordenação e cuidado com o que há de mais valioso: a experiência de quem chega e a qualidade de vida de quem fica. O verão pode ser um sucesso — ou um caos —, dependendo das escolhas feitas agora.
Emendas
Foi prorrogado até o dia 20 de outubro o prazo para inscrição no Edital de Emendas Parlamentares “Sem Barganha”, uma iniciativa do deputado federal Gilson Marques (Novo-SC). O projeto, que chega à sua 7ª edição, consolida-se como um modelo inovador, técnico e transparente na destinação de recursos públicos, sem interferência política ou troca de favores.
Morro dos Cavalos
Integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense protocolaram documento no TCU solicitando que a intervenção no Morro dos Cavalos, independentemente da solução que for adotada, seja incorporada na concessão do trecho sul sob a responsabilidade da empresa Motiva (ex-CCR). Os parlamentares foram recebidos por assessores da presidência do TCU.
Leite

Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
O deputado federal Rafael Pezenti (MDB) criticou duramente o governo federal por retirar a CNA da competência para apresentar pedido antidumping que teria aberto espaço para importações mais intensas de leite em pó da Argentina e do Uruguai. “Enquanto o país importou 1,6 bilhão de litros de leite, o custo do produtor subiu 1,5% e o preço pago ao produtor caiu 4,3%”.