Vão se arrepender – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

10/06/2023 - 06:06

Quem vai se arrepender? Muitíssimas mulheres, mulheres que não se respeitam ao casar e que abrem mão de seus trabalhos, de seus sonhos porque o “pombinho” que lhes assumiu a direção da vida tem medos e pelos seus medos as proíbem “de sair” de casa. Sair para um trabalho. Acabo de ler sobre a separação de uma mulher, linda, 45 anos, que ficou casada por 23 anos com um cara muito bem assentado sobre o dinheiro. Um tempão 23 anos, mas… Ela acordou e quando acordou disse ao “maridão” que estava cansada de não fazer nada, de ficar em casa, ela que brilhara na televisão. Ele recalcitrou, disse que não e não… Ela bateu o pé e… convidou-o ao divórcio. Sacramentado. Mais um caso. Conheço outro, envolvendo também uma mulher, apresentadora de televisão, catarinense, e que foi “trancada” em casa pelo marido inseguro. Essa continua no cativeiro. Claro que esses camaradas são todos inseguros, não se garantem como maridos “Homens”. São machinhos, tremem diante da ideia de ver suas mulheres “soltas”, livres por aí… É assim que eles pensam, livres por aí… Mas também já ouvi “famílias” justificando a “cadeia” em que suas filhas vivem no casamento ao dizer que os maridos são ricos, têm muito dinheiro. E daí, será que isso justifica o cárcere privado onde elas vivem? Liberdade existencial, um trabalho realizador, próprio, dela, independência financeira e queixo empinado, se não for assim, ah, minha amiga, fique solteira! Não se anulem as mulheres pela pressão ou despotismo de um sujeito alçado à condição de marido, não vale a pena, será tempo perdido e, com certeza, um dia chegará o arrependimento. Nenhuma prisão, nenhum cerceamento, nada justifica ficar em casa porque o “inseguro” não lhe quer ver na rua, por aí, junto com homens perigosos… Sim, é isso o que eles pensam, homens perigosos, os outros. Essa mulher, atriz, que ficou 23 anos casada, é claro que vai voltar às luzes, vai voltar a viver. E o tempo que ela perdeu? Perdeu. O tempo que perdemos na vida nunca mais vai voltar, e quando volta, na cabeça, é para incomodar: – “Meu Deus, como perdi tempo”! Acordem, gurias! Aliás, quem tinha que dizer isso eram os “papitos”…

VIDA

O que você pensa de fracasso? Eu penso de uma investida que não deu certo, mas que deixou lições. O antônimo de vitória não é fracasso, é desistir, é não ter tentado. Ademais, quando tentamos e não dá certo, fica-nos o momentâneo conforto do dever cumprido. Tentar sempre, tentar até dar certo. Um dia vai dar, afinal, as obstinações nos ensinam, a cada tropeço, um novo caminho e… Lá pelas tantas, eureca, deu certo, venci, vencemos. Vamos lá?

LEITURA

Não vale para você, você está muito acima da maioria dos brasileiros, você está lendo jornal, bah, bem acima da maioria. Falando nisso, o que acontece com quem não lê? Correto, quem não lê mal ouve, mal fala, mal vê. Poesia? Não, verdade pura. Ando dentro de escolas e empresas fazendo palestras e deixo isso muito claro aos jovens, leiam, leiam mais e mais, vão crescer no trabalho e ganhar admiração (silenciosa) de muitas pessoas, admiração ou inveja, dá no mesmo.

FALTA DIZER

Volto ao assunto. Desculpas que eles dão para dar no pé, fugir do casamento: muito mandona, acima do peso, infiel, mal-humorada, ciumenta em excesso… As desculpas delas: só pensa em sexo, infiel, egocêntrico, inseguro, workaholic, possessivo… E eu pergunto, por que não viram isso antes? Arteiros levianos!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.