Já disse aqui, mil vezes, que tudo que nos possa fazer uma vida melhor já está dentro de nós. Maior parte do tempo esse poder está adormecido e esse adormecimento vem ou da preguiça ou do descrédito da pessoa para com ela mesma. Há uma frase mitológica que diz – “Não sabia que era impossível, foi lá e fez”. Esse impossível é uma aparência, ninguém é tonto para desejar o que lhe é sabidamente impossível. Dou estas circuladas porque acabei de ler uma frase, frase “minguada”, lá no meio de um texto, porém… A frase me piscou o olho. Parei, coloquei o chimarrão sobre a mesinha ao lado e me pus a pensar. A frase, magrinha, mas forte como uma leoa dizia assim: – “As palavras podem se tornar a semente da realidade”. Não sei quem a disse, mas a frase é incontestável e uma lição que não podemos deixar para amanhã. Amanhã pode ser tarde. Por que as palavras podem se tornar a semente da nossa realidade? Ora, porque as palavras resultam dos pensamentos. Seria impossível usarmos de palavras que já não estivessem nas gavetas da nossa cabeça, dos nossos pensamentos. E outra frasezinha barata é dizer que “Você é o resumo de seus pensamentos e, nem sempre, de suas palavras”. Podemos passar o dia inteiro sem falar, mas nunca sem pensar. E os venenos e as vitaminas de nossas vidas estão nessas duas instâncias. Aliás, toda vez que você vir um bobão ou bobona se exibindo nas redes sociais, pode dormir tranqüilo/a, esses tipos exibicionistas são resultantes de seus pensamentos pequenos e de suas vidas mixadas. Mixadas, eu disse, com “xis”… Aparentemente, esses que fazem o “impossível” inconscientemente sabiam que lhes seria possível fazer. Por essa razão é que não devemos ficar no pessimismo de dizer que – não temos sorte – não temos jeito – não vamos conseguir – e por aí em diante. É um tipo de negação que ofende o nosso ego subconsciente, porque o nosso ego subconsciente sabe que podemos, só não podemos pelas desculpas de que nos valemos. Você, leitora, você leitor, pode estar gemendo um desejo frustrado sem notar que você está sentada, sentado sobre a solução. Vai que o seu impossível seja bem possível… Aposto que sim, ninguém pensa, fala ou deseja o que não lhe é possível.
CASAIS
Vamos imaginar um casal classe média, isto é, um casal pobre… Quem vai cuidar dos filhos pequenos, dos recém-nascidos? Bolas, a mãe, as mães. Jamais os homens, os pais. Isso tem que ser pensado antes do ajuntamento, do casamento, pensar depois é encrenca na certa. A mulher vai se lascar no trabalho dela, vai ter que se multiplicar por duas ou três ou vai, garantidamente, ter o caminho encurtado para o divórcio. Pensem antes, “gurias”!
JOVENS
Salvas escassas exceções, confesso, não as conheço, os jovens de hoje estão completamente fora da casinha da boa saúde mental. Pudera. Não tiveram, bem alicerçado, o período de molde, isto é, a vivência com os pais do nascimento até aos cinco, seis anos. São crianças crescidas em creches, sem norte existencial familiar, de boas famílias, é claro, não do que anda por aí em maioria. Pobres crianças, pobres adolescentes!
FALTA DIZER
Durante muito tempo dizia-se que as mulheres só se realizavam no casamento. Era tudo um condicionamento da sociedade machista e “religiosa”. As piores algemas históricas das mulheres foram criadas por asneiras religiosas. Tudo invenções dos homens. Nunca houve até hoje qualquer prova incontestável de verdades religiosas, nunca. E os “deuses” chefes são sempre homens, observe…