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A maioria que anda por aí, lotando igrejas, tem apenas uma fé verbal

Por: Luiz Carlos Prates

02/06/2017 - 08:06 - Atualizada em: 02/06/2017 - 10:06

Há quem busque inspirações, força, energia, rezando. Rezar é pedir por uma força que já temos, afinal, ter consciência das fraquezas é um sinal que nos pode encaminhar, por nós mesmos, à saída. Oração não produz milagres, produz ações em quem crê. Mas crer é para poucos, a maioria que anda por aí, lotando igrejas, tem apenas uma fé verbal, a que roça os lábios mas longe das entranhas, da corrente sanguínea.

Não foi por outra razão que o Cristo um dia ergueu o dedo contra um pateta: – “Homem de pouca fé”! A frase é para a Humanidade, poucos têm fé, a verdadeira. E ninguém me vai convencer que todos os “bonzinhos” que lotam as igrejas têm fé e são honestos. Farsantes.Vim até aqui para dizer que, mais das vezes, busco inspirações, força, horizontes mais iluminados, lendo. Sublinho frases. Aliás, coleciono-as, tenho uma caixa de sapatos que já está pedindo uma filial, tantas são as frases ali guardadas…

Acabo de ler uma frase que é um fortificante, um tônico para os músculos da alma, dos melhores vigores das possibilidades humanas. Diz assim a frase: – “É facílimo dissimular a sabedoria, é impossível dissimular a ignorância”. E quem é ignorante? É o que ignora. E por que ignora? Porque é indolente, frouxo das têmperas, atirado da vida.

E vamos lembrar, só lembrar, afinal, todos sabem que ninguém tem razões para ser ignorante, como, de resto, ninguém sabe de tudo. A chamada sabedoria é um resumo dos melhores valores da vida e dos conhecimentos mais imediatos e indispensáveis.

Mas que fique claro, o “sábio” da academia é um desorientado em muitos assuntos… O seu saber, todavia, o faz inferir com qualidade sobre o que desconhece, e isso é também sabedoria. Já o tosco é tosco porque quer, hoje com os equipamentos eletrônicos e de instantaneidade universal de que “todos” dispõem, só é bronco quem quer… E sabes quem eles são, por maioria?

Esses todos que andam olhando para o celular o dia inteiro e nada de estudar coisa nenhuma. É duro ter o mundo nas mãos e ficar trocando mensagens inúteis, vazias e quase sempre mentirosas. Nossos “amigos” mentem muito, imagine então os desconhecidos…

Quem lê se energiza, quem busca saber cresce, e aí todos os santos dizem amém e dão uma piscadinha: – Vamos te ajudar!

Sonhos
Autoajuda barata? Que seja. Você tinha um sonho e cansou, achou que não ia dar? E desistiu. Que pena! Na verdade, do que você desistiu foi da vida. Ou você pode imaginar uma vida sem sonhos, sem desejos, sem aquele horizonte lá adiante e que nos tira da cama com vontade de chegar mais perto? Muita gente “vive” assim, na verdade, sobrevive, e acha culpados. Pobres dessas pessoas sem desejos, sonhos, inquietações.

Falta dizer
Esta semana, voltei “intenso” aos meus tempos de jornalista e psicólogo esportivo, momentos marcantes. Fiz palestra para os jogadores das divisões de base do Avaí. Um grande momento. Ao gol, gurizada!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.