Acabei de ler o desabafo de um ator de novela, cara talentoso e sério: Humberto Martins. A manchete que ele fez me fisgou, dizia assim: – “Humberto Martins conta que pediu para sair de duas novelas na Globo por queixas dos bastidores”. As queixas se alicerçaram sobre a impontualidade de alguns atores e atrizes, gente que não apenas chegava atrasada, mas que também costumava faltar sem aviso prévio. Atores que esqueciam o texto, que atrasavam as gravações, essas coisas… Nada de novo. Isso acontece em todos os lugares de trabalho, em todos. Antes de tudo, falha das direções. É preciso que em todos os lugares haja um rígido ritual de condutas, um código de ética sem exceções de desrespeito. Agora, tem uma coisa: esse código tem que antes de tudo estar dentro de cada pessoa, dentro de mim, da leitora, do leitor, da mãe Joana. Se a pessoa não tiver por ela mesma um código severo de conduta que não se queixe então das conseqüências. Numa sala de aula, por exemplo, um vagabundo não vai fazer o que quer sem ser duramente advertido. Hoje se um professor baixar o verbo contra um mal-educado, um vadio, o professor será levado para o Conselho Tutelar para prestar contas, será levado à delegacia, será suspenso ou demitido da escola. Os hipócritas assumiram os poderes. Estamos passando por um momento em que qualquer posicionamento de uma pessoa bem orientada é tomado como preconceito, discriminação, esses teatros que os falsos transformaram em “verdades”. Fez errado? Paga. Códigos de postura devem estar por todas as esquinas e… Devem começar dentro de nós, sem essa de que sou pobre, sou um coitado, sou um discriminado, sou um isso, sou um aquilo. Até podes ser, mas não serás relevado por nada. Insisto, essa “lei” tem que começar dentro de nós. No caso do ator, o cara chega no horário, o texto foi bem memorizado, o sujeito está vestido para gravar e… Vai ter que esperar por ordinários não raro protegidos por diretores? Negativo. Mas como são poucos os eretos da dignidade, o bom profissional acaba sendo o errado. Agora, aqui pra nós, leitora, com essa gente que anda por aí nos comandos, como esperar dias melhores? Vamos de mal a pior. Não é mesmo, Brassssilll?
DANAÇÃO
Ouvi uma médica dermatologista falando numa emissora de São Paulo sobre a danação generalizada que está criando problemas para meninas, problemas de pele. Meninas de quatro, cinco anos usando cosméticos, maquilagens no rosto para fazer gravações de tiktok nessas charcosas redes sociais. Crianças maquiladas pelas mães ou por elas mesmas. Pode isso? Com esses pais vigaristas que andam por aí, pobres crianças. Mas isso vai ter um preço muito alto, papais! Esperem!
SUCESSO
Acabei de desligar o rádio, feliz. Ouvi uma entrevista de um grande empresário paulista, Valter Patriani, dono de uma das maiores construtoras imobiliárias do Brasil. Perguntado sobre o que é sucesso, ele respondeu como tenho dito aqui incontáveis vezes: – “Sucesso é fazermos na vida o de que gostamos”! É isso, quando fazemos o de que gostamos somos felizes, mesmo que nos chamem de pobres. Pobre é quem vive pelos bens da matéria.
FALTA DIZER
Precisamos adotar políticas drásticas contra ladrões, homicidas, estupradores e mesmo contra menores de idade, bandidos, vagabundos. A lei deve ser dura, implacável, sem rodeios nem firulas de defesa de “desiguais” ou dos ricos, poderosos dos bolsos cheios de ilicitudes. Ferro incondicional da Justiça ou que o povo reaja… Reaja! Saidinhas só para a salinha dos fundos…