Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Vamos dar umas voltas? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

07/05/2025 - 08:05

Gostaria de conhecer uma pessoa que tivesse cinco amigos, amigas, pessoas daquele tipo de nos fazer sentir calor quando estão próximas de nós. Sentir o melhor de todo os calores, o das almas afins. – “Ah, Prates, mas eu tenho muito mais que cinco amigos, tenho minha mãe, meu pai, meus avós, meus irmão, ihh, uma longa lista…”! Que ninguém me diga essa bobagem. Primeiro porque não falei em parentes, ademais é muito discutível essa “amizade” calorenta entre familiares, mais das vezes tudo não passa de uma formidável enganação. Quem é que não sabe que nossas piores brigas e depressões resultam de desacertos com familiares ou com o marido ou com a mulher e por aí… Quem é que não sabe? Faz muito tempo que família deixou de ser sinônimo de lar, lar o abrigo do amor e dos melhores calores da vida. Amigos não nos chegam de graça na vida, é preciso fazê-los, conquistá-los. Claro, amizade, já disse aqui incontáveis vezes, é via em mão dupla. Preciso de amigos, mas os amigos precisam de mim. Ou isso ou tudo não passará de enganação, ou só nossa ou numa reciprocidade nada surpreendente. Já falei aqui, dia destes, que o rádio-voz está em alta no Brasil. Rádio-voz são emissoras que durante 24h tem alguém falando ao vivo, fazendo comentários ou entrevistando pessoas. Esse tipo de rádio voltou a ser uma indispensável companhia para milhares, senão, milhões de pessoas. E tudo pela solidão cada vez maior entre as pessoas, pessoas que têm ou “tiveram” família. Um dos mais crassos, senão estúpido, engano é pensar alguém que fulano ou fulano tem milhões de seguidores, ah, isso provoca uma causticante inveja… Tudo bobagem, perda de tempo. Quem não sabe que os “milionários” em seguidores compram esse seguidores por via robótica? Tudo armação, tudo arranjos para enganar as multidões de parvos que ficam em casa girando dedos no celular, se comparando e se jogando para baixo, frustrados. Procurar ter milhares ou milhões de seguidores é coisa para abobados-da-enchente, bobões das esquinas da vida. A segurança emocional de que precisamos na vida social só pode resultar da presença de amigos por perto, amigos, uma palavra em extinção em razão das redes sociais, que de sociais absolutamente nada têm. – Ah, você tem razão, estou perdendo meu tempo. – Ai, meu Deus, onde deixei meu celular…?

CRIMES

O patife está num “poder”, num desses chamados “poderes” e cometeu o crime de desviar dinheiro público, de embolsá-lo alicerçado sobre a manta do poder? Identificados esses tipos, levá-los para praça pública para o julgamento de que precisam. Seja quem for o safado, tenha o título ou o aparente poder que tiver. Há muito safado escondido nessa “mata”, muitos. Impunes e protegidos por couraças sociais de “poderes”. Canalhas, mas… podem ser corrigidos com a “varinha mágica”, ô, se podem…

LOUCURAS

Entrou na moda o “bebê reborn”. Reborn vem do inglês, renascido. É a moda de mulheres que foram mães voltarem no tempo e terem de volta com elas os seus hoje filhos crescidos. Bebês reborn são bonecas “iguais” crianças. Num primeiro olhar você pensa que é uma criança. E essa “boneca” é tratada pela “mãe” como um filho. Muito na moda. Tem cabimento? E o louco sou eu…

FALTA DIZER

Penso que os chefes sabem disso, não é o produto que não tem saída, são os vendedores que não vendem. Quando acreditamos num produto, quando temos entusiasmo pelo nosso trabalho, bah, vamos vender até pano para enxugar gelo. É o entusiasmo que vende.

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.